13/09/2013

Cultivar a Fé 13


Fazer frutificar os talentos 5

Que o talento renda

Desenvolver os talentos implica iniciativa. O Senhor não disse aos servos em que deviam investir; cada um tinha os meios para saber que negócios podia enfrentar e a segurança de que o dinheiro que se lhe tinha confiado era o necessário para os levar a cabo.

Por isso, responder à própria vocação requer descobrir as qualidades que cada um recebeu e pô-las em jogo, dando-lhes saída em múltiplas iniciativas. O essencial é procurar que o talento renda e nos empenhemos continuamente em produzir bom fruto 9, procurando ir ampliando, pouco a pouco, o impacto social, cultural ou político das nossas actividades, confiados na palavra do Senhor: ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado 10. Frase que, na sua aparente dureza, nos faz recordar que é Deus que dá o incremento 11.

Assim, os nossos talentos darão frutos, não tanto ou não só pelo esforço posto, mas pela benevolência de Deus, que olha com olhos de bondade as oferendas que lhe apresentamos 12. Quando se dedica tempo aos amigos, aos vizinhos, aos que trabalham connosco, aos condiscípulos da escola ou da universidade, quando se fomentam os interesses – culturais ou desportivos – dos filhos, o fruto apostólico chega; e além disso, abundará, sobretudo na própria alma; porque a primeira consequência será a alegria de ter servido, de ter ajudado os outros a crescer.

Algo parecido acontece com os instrumentos apostólicos que promovem os fiéis do Opus Dei em todo o mundo, com tantas pessoas que são ou não cristãs. Sem perder a sua própria natureza, são fermento que fecunda a sociedade a partir do seu interior, colaborando com outras instituições semelhantes na promoção humana, dando a conhecer nos meios de comunicação os seus projetos, etc. E pondo sempre em tudo o sinal mais.

m. díez, j. morales, j. verdiá - 2012/02/27


(Cultivar a Fé © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
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Notas:
9 Ibid. n. 47.
10 Mt 25, 29.
11 Cfr. Mc 4, 26-29; 1 Cor 3, 7.


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