A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
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17 Tendo saido para Se pôr a caminho, veio um homem
a correr e, ajoelhando-se diante d'Ele, perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que devo
fazer para alcançar a vida eterna?». 18 Jesus disse-lhe: «Porque Me
chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. 19 Tu conheces os mandamentos:
“Não mates, não cometas adultério, não roubes, não digas falso testemunho, não
cometas fraudes, honra teu pai e tua mãe”». 20 Ele respondeu:
«Mestre, todas estas coisas tenho observado desde a minha mocidade». 21
Jesus olhou para ele com afecto, e disse-lhe: «Uma coisa te falta: vende tudo
quanto tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e
segue-Me». 22 Mas ele, entristecido por estas palavras, retirou-se
desgostoso, porque tinha muitos bens. 23 Jesus, olhando em volta,
disse aos discípulos: «Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm
riquezas!». 24 Os discípulos ficaram atónitos com estas palavras.
Mas, Jesus de novo lhes disse: «Meus filhos, como é difícil entrarem no reino
de Deus os que confiam nas riquezas! 25 Mais fácil é passar um
camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus». 26
Eles, cada vez mais admirados, diziam uns para os outros: «Então quem pode
salvar-se?». 27 Jesus, olhando para eles, disse: «Para os homens
isto é impossível, mas não para Deus, porque a Deus tudo é possível». 28
Pedro começou a dizer-Lhe: «Eis que deixámos tudo e Te seguimos». 29
Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: Ninguém há que tenha deixado a casa, os
irmãos, as irmãs, o pai, a mãe, os filhos, ou as terras, por causa de Mim e do
Evangelho, 30 que não receba o cêntuplo, mesmo nesta vida, em casas,
irmãos, irmãs, mães, filhos, e terras, juntamente com as perseguições, e no
tempo futuro a vida eterna. 31 Porém, muitos dos primeiros serão os
últimos, e os últimos serão os primeiros».
JESUS
CRISTO NOSSO SALVADOR
Iniciação
à Cristologia
PRIMEIRA PARTE
A PESSOA DE JESUS CRISTO
Capítulo V
CRISTO ENQUANTO HOMEM CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE
4. A auto-consciência de Cristo
a) A auto-consciência de Cristo segundo algumas
teorias subjectivistas recentes.
A partir do século XX a cristologia mostrou
um especial interesse pela consciência que Jesus tinha de si mesmo: se se sabia
Filho de Deus e Messias. Sem dúvida, esta tendência está relacionada com a
evolução do pensamento filosófico moderno para com a subjectividade, que reduz
a realidade pessoal de Cristo á sua auto-consciência.
Esta concepção leva não só a pôr em Cristo
um centro de consciência humano diferente do Verbo, como a imaginar que essa
consciência se reduz aos fenómenos psíquicos humanos. Então, como poderia Jesus
chegar a conhecer a sua identidade de Filho de Deus?
Alguns autores respondem negando que Jesus
tivesse consciência da sua divindade. E outros sustentam que Jesus, tem uma
ignorância inicial pela qual se considerava como um simples galileu, iria pouco
a pouco tomando consciência de ser o Filho de Deus e o Salvador do mundo
(processo que não explicam satisfatoriamente). De qualquer forma, esta
consciência de Jesus nunca chegaria a ser clara, nem sequer no final da sua
vida na cruz, onde o vêm cheio de dúvidas e de perplexa obscuridade sobre o
sentido da sua vida e da sua morte.
Apesar de que nada proíba que se façam
indagações mais profundas acerca da humanidade de Cristo com métodos
psicológicos, estas teorias afastam-se da verdade pois levam a cabo uma
transposição unívoca da nossa psicologia para Cristo, o que não é legítimo pois
Ele não é um simples homem, mas Deus e homem, que, além do mais, na sua
humanidade possuía a visão de Deus. Deste modo, contradizem o que nos diz a fé
sobre a plenitude do conhecimento de Cristo, no qual não cabe a ignorância, e
chocam com o ensinamento da Escritura sobre a consciência de Jesus acerca da
sua divindade.
b) A auto-consciência e o «Eu» de Cristo
A
auto-consciência de Cristo. Jesus na sua consciência humana tinha um claro e
verdadeiro conhecimento de si, sabia quem era: o Filho de Deus que veio a este
mundo e se fez homem para nos salvar[i].
Os Evangelhos mostram-nos sempre que, essa auto-consciência, era rectilínea e
clara desde as suas primeiras palavras quando tinha doze anos: «Porque me
procuráveis? Não sabeis que eu devia estar em casa de meu Pai?» (Lc 2,49).
Neste ponto também poderíamos trazer à colação os textos da escritura que já
vimos nos quais Jesus expressa a consciência da sua identidade quando se
designa como Filho de Deus, ou afirma a sua pré-existência ao mundo, ou diz que
é igual ao Pai, etc.
A unidade
psicológica de Cristo: o único «Eu» de Cristo. Se nos fixamos na palavra
«eu» nos lábios de Jesus (palavra que expressa a sua auto-consciência,
comprovaremos que nos Evangelhos nunca aparece um eu humano de Jesus e outro eu
do Filho de Deus: nunca se sente e se mostra como um homem diferente do Filho
de Deus. Pelo contrário, na Escrituras aparece um único Eu que expressa a sua
unidade psicológica, que deriva da unidade ontológica da sua pessoa: Ele é e
sabe-se um só sujeito, o Filho de Deus feito homem. P. ex.: «Agora, Pai,
glorifica-me ao teu lado (na minha humanidade), com a glória que eu tinha junto
de ti (como Filho eterno de Deus) antes que o mundo existisse» (Jo 17,5).
Assim é
muito significativa a expressão «Eu sou» utilizada por Jesus, que recorda a
resposta dada por Deus a Moisés: «Eu sou o que sou (…) assim responderás aos
filhos de Israel: Eu sou vos manda» (Ex 3,14). Por exemplo: «Se não
acreditardes que Eu sou, morrereis nos vossos pecados» (Jo 8,24); e também:
«Quando levantardes ao alto o Filho do homem, então conhecereis que Eu sou» (Jo
8,28), onde Cristo fala da sua «elevação» mediante a cruz e a sucessiva
Ressurreição: então se manifestará claramente ante todos os homens quem é, que
é deus.
Ora bem,
no intento de explicar «como» se podia formar essa auto-consciência n’Ele, a
opinião mais provável para os teólogos é que Jesus se sabia não só homem mas
também ao mesmo tempo Filho de Deus mediante o conhecimento de visão beatífica,
pela qual o seu intelecto humano gozava de um imediato conhecimento do Verbo.
Capítulo VI
OUTRAS CARACTERÍSTICAS QUE COMPLETAM A FIGURA DE
JESUS CRISTO ENQUANTO HOMEM
Para
completar o conhecimento de Cristo
enquanto homem, veremos agora outros traços que completam o quadro da sua
perfeita humanidade. Também aqui começaremos por examinar os problemas que
surgiram historicamente, e assim poderemos entender melhor o sentido e o
alcance da doutrina definida pela Igreja nessas ocasiões.
1. As heresias do monoergismo e do monotelismo. O
concílio III de Constantinopla
O
monoergismo. O patriarca Sérgio de Constantinopla, em começos
do século VII, para ganhar aos monofisistas que continuavam muito activos,
ensinou que Cristo, ainda que tivesse duas naturezas, tinha uma única operação,
pois sustentava que o obrar e o actuar provem da pessoa, não da natureza.
O
monoergismo ou monoergetismo[ii],
que Sérgio defendia e que o imperador Heraclito também sustentava, foi
eficazmente combatido sobretudo por Máximo o Confessor.
O
monotelismo. O imperador Heraclito, que procurava a unidade
religiosa para salvaguardar a já minada solidez do Império, deixou de falar do
polémico monoergismo e passou a sustentar que havia uma só vontade em Cristo. E
no ano 638, com um édito, impôs o monotelismo a toda a Igreja[iii]
Atribuía
a Jesus uma única vontade pois, segundo ele, a sua vontade humana estaria
movida por uma vontade divina sem que tivesse um querer humano próprio.
Justificava a sua tese aduzindo que os Santos Padres ensinaram que em Cristo a
natureza humana era instrumento da divindade; e como um instrumento não se move
pela sua vontade mas pela vontade de quem o utiliza, concluía que Cristo não
possuía uma vontade humana.
Máximo o
Confessor conseguiu que o papa Martinho I convocasse um concílio em Latrão (ano
681) que condenou os erros do monotelismo e do monoergismo [iv]
O
concílio III de Constantinopla (ano 681). Quando mudou a situação
politico-religiosa do império convocou-se um concílio ecuménico. Este concílio,
sexto ecuménico y III de Constantinopla, condenou o monotelismo e o
monoergismo, e definiu solenemente que se «dão n’Ele (Cristo) duas vontades
naturais e duas operações naturais, sem divisão, sem mudança, sem separação,
sem confusão» [v]
Em
Constantinopla ficou claro que não é suficiente a confissão da integridade da
natureza humana de Cristo se se a considerar só como elemento passivo e inerte
nas mãos do Verbo, como uma simples fachada humana do Filho de Deus.
Este
concílio também ensinou que essas duas vontades e operações de Cristo não se
contrapõem, mas que se dão unidas: o humano está sujeito e segue o divino.
2. A vontade humana de Cristo
a) A existência de uma vontade humana de Cristo
O Verbo
assumiu uma natureza humana perfeita; e a vontade livre pertence, e de modo
essencial, á integridade e perfeição da natureza. Portanto, Jesus tem uma
vontade racional humana, a faculdade que inclina para o bem conhecida por
inteligência.
Certamente
que a pessoa é «quem» quer e actua, mas fá-lo segundo a forma e poder da sua
natureza. Portanto, Jesus Cristo é quem quer segundo cada uma das suas
naturezas: tem um querer divino comum com o pai e o Espírito Santo, próprio da
natureza divina; e tem outro querer humano, próprio da sua assumida natureza
humana, que não partilha com o Pai ou o Espírito Santo.
Os
monoteletistas pensavam que a humanidade de Cristo era um instrumento do Verbo
que era unicamente movido pela divindade e não se determinava por si mesmo. E
enganavam-se, porque a humanidade de Jesus Cristo é um instrumento racional e
livre, não inerte ou inanimado, que se move segundo o sue próprio modo de ser:
move-se pela sua própria vontade humana a seguir o querer divino[vi]
b) A liberdade humana de Cristo
A liberdade humana de Cristo aparece
explicitamente assinalada em alguns textos do Novo Testamento. Por exemplo,
quando diz: «Dou a minha vida para tomá-la de novo. Ninguém ma tira, mas sou eu
que a dou livremente. Tenho poder para a dar e tenho poder para a recuperar»
(Jo 10,17-18; cf. Mc 3,13). A existência de uma liberdade humana também é
assinalada implicitamente quando se afirma que Jesus obedeceu a seu pai, ou que
se ofereceu por nós em sacrifício (cf. Ef 5,2), ou que mereceu por mós (cf. Flp
2,5-11); e sem liberdade não é possível obedecer nem merecer.
O Magistério da Igreja também ensinou
expressamente a voluntariedade e a liberdade com que Cristo se entregou por nós[vii].
Ora bem, que Cristo fosse livre não
significa que pudesse pecar, pois a liberdade não consiste em poder eleger o
bem ou o mal. Assim como o erro não aperfeiçoa a inteligência nem é conforme a
ela, eleger o mal ou pecar não aperfeiçoa a vontade nem é conforme a ela, ainda
que mostre que o homem é livre. A liberdade consiste no modo que a vontade tem
de querer o bem: em querer o bem por si mesma e não arrastada por nenhum outro
factor interno ou externo. Como diz São Tomás: «Livre é o que é causa de si
mesmo»[viii].
c) A sua livre obediência à vontade do Pai. Em
Jesus Cristo não houve oposição entre a vontade humana e a divina
O III concílio de Constantinopla confessa
que a vontade humana de Cristo sempre «segue a sua vontade divina sem lhe fazer
resistência ou oposição, mas sim, pelo contrário, está sempre subordinada a
esta vontade omnipotente»[ix].
Efectivamente,
a Sagrada Escritura assinala que a vontade humana de Jesus não é outra que
cumprir o querer divino: «Baixei do céu não para fazer a minha vontade mas sim
a vontade d’Aquele que me enviou» (Jo 6,38). Já desde o momento de entrar neste
mundo diz: «Eis-me aqui que venho (…) para fazer, oh Deus!, a tua vontade» (Heb
10,7). Viveu sempre da vontade do Pai (cf. Jo 4,34; 5,30), e foi obediente até
à morte, e morte de cruz (cf. Flp 2,8). Precisamente por esta obediência livre
de Jesus todos somos justificados (cf. Rom 5,19).
Ainda que o III concílio de Constantinopla
afirme que em Jesus Cristo não houve oposição entre a vontade humana e a
divina, à primeira vista parece que houve, pelo menos no episódio da oração no
horto de Getsemani, quando Jesus diz: «Não se cumpra a minha vontade, mas a
tua» (Mt 26,39).
Para entender esta passagem, é necessário
explicar que a sua inclinação natural ou que a sua sensibilidade (a que às
vezes também chamamos «vontade»[x])
podiam apetecer algum bem diferente do querer divino, mas estavam inteiramente
submetidas a ele pelo acto livre da vontade racional (que é a faculdade que
chamamos propriamente «vontade humana»). Isto é manifesto quando se diz que não
se faça «a minha vontade» (a vontade como inclinação natural e sensível), «mas
faça-se» este é o acto da vontade como eleição livre e racional). «a tua» (a
vontade divina) (cf. Mt 26,39).
Assim pois, «Cristo possui duas vontades
(…) não opostas, mas cooperantes, de forma que o Verbo feito carne, na sua
obediência ao Pai, tenha querido humanamente tudo o decidiu divinamente com o
Pai e o Espírito Santo para nossa salvação» [xi].
Vicente Ferrer Barriendos
(trad do original castelhano por ama)
Bibliografia:
Alguns
documentos do Magistério da Igreja
JOÃO PAULO II, Enc. Redemptor hominis, 1979.
JOÃO PAULO II, Catequesis
sobre el Credo, em Creo en Jesucristo, Palabra,
Madrid 1996.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Mysterium Filii Dei, 1972.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis nuntius, 1984.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis conscientia, 1986.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, 2000.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, p. I, secção 2, cap.
2, nn. 422-682.
CONFERENCIA EPISCOPAL ESPANHOLA, COMISSÃO EPISCOPAL
PARA A DOUTRINA DA FÉ, Cristo presente na
Igreja. Nota doutrinal sobre algumas questões cristológicas e implicações
eclesiológicas, 1992.
Relação de abreviaturas:
Sagrada
Escritura
Am Amos
Ap Apocalipse
Col Epístola
aos Colossenses
1 Cor Primeira
Epístola aos Coríntios
2 Cor Segunda
Epístola aos Coríntios
1 Cro Livro
I das Crónicas e Paralipómenos
2 Cro Livro
II das Crónicas e Paralipómenos
Dan Daniel
Dt Deuteronómio
Ef Epístola
aos Efésios
Ex Êxodo
Ez Ezequiel
Flp Epístola
aos Filipenses
Gal Epístola
aos Gálatas
Gen Génesis
Act Actos
dos Apóstolos
Heb Epístola
aos Hebreus
Is Isaías
Jb Job
Jer Jeremias
Jo Evangelho
de São João
1 Jo Primeira
Epístola de São João
2 Jo Segunda
Epístola de São João
3 Jo Terceira
Epístola de São João
Lc Evangelho
de São Lucas
Lv Levítico
Mal Malaquias
Mc Evangelho
de São Marcos
Miq Miqueias
Mt Evangelho
de São Mateus
Os Oseias
1 Pd Primeira
Epístola de São Pedro
2 Pd Segunda
Epístola de São Pedro
Qo Livro
de Qohélet (Eclesiastes)
1 Re Livro
I dos Reis
2 Re Livro
II dos Reis
Rom Epístola
aos Romanos
Sab Livro
da Sabedoria
Sal Salmos
1 Sam Livro
I de Samuel
2 Sam Livro
II de Samuel
Tg Epístola
de São Tiago
Sir Livro
de Bem Sirá (Eclesiástico)
1 Tes Primeira
Epístola aos Tesalonicenses
2 Tes Segunda
Epístola aos Tesalonicenses
1 Tim Primeira
Epístola a Timóteo
1 Tim Senda
Epístola a Timóteo
Tit Epístola
a Tito
Zc Zacarias
Outras
siglas empregues
a. Artigo
Cap. Capítulo
CCE Catecismo
da Igreja Católica (Cathecismus Catholicae Ecclesiae)
cf. Confira-se
Conc. Concílio
Congr. Congregação
Const. Constituição
Decl. Declaração
DS Enchiridion
Symbolorum de Dezinguer-Schönmetzer
DV Constituição
Dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II
Enc. Encíclica
GS Constituição
dogmática Gaudium et spes do Concílio Vaticano II
LG Constituição
dogmática Lumen gentium do Concílio Vaticano II
p. / pp. Página
/ páginas
p. ex. Por
exemplo
p. Pergunta
s. / ss. Seguinte
/ Seguintes
S. Th. Summa
Theologiae de São Tomás de Aquino
t. Tomo
[i] COMISIÓN TEOLÓGICA INTERNACIONAL, La conciencia que Jesus tenia de si mismo y
de su misión, em Documentos
1969-1996, BAC 587, p. 382-384.
[ii] Em grego «energeia»
significa poder, actividade. Os termos monoergetismo ou monoergismo provêm de
uma «operação ou acção».
[iii] Em grego «thélema» significa vontade. O termo monotelismo provem de «uma vontade».
[iv] Cf. DS 500-515.
[v] CONC. III DE CONSTANTINOPLA, DS 556.
[vi] Cf. S. Th.
III, 18,1, ad 2; III, 20,1.
[vii] Cf. DS, 423, 502.
[viii] SÃO TOMÁS DE
AQUINO, De Veritate, q. 24, a. 1; cf.
S. Th. III,18,4.
[ix] CONC. III DE
CONSTANTINOPLA, DS, 556.
[x] V. g.: Dizemos de
alguém que «fez a sua vontade», referimo-nos a que fez o que lhe apetecia
naturalmente ou guiando-se simplesmente pela sua inclinação sensível.
[xi] CCE, 475; cf. CONC.
III DE CONSTANTINOPLA, DS, 556-559.
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