A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
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9 Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém
contassem o que tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado
dos mortos. 10 Observaram esta ordem, mas perguntavam-se o que
queria dizer “quando tiver ressuscitado dos mortos”. 11
Interrogaram-n'O dizendo: «Porque dizem os escribas que Elias deve vir
primeiro?». 12 Jesus respondeu-lhes: «Elias efectivamente há-de vir
primeiro e pôr tudo em ordem. Mas como é que está escrito acerca do Filho do
Homem, que terá que sofrer muito e ser desprezado? 13 Pois, Eu
digo-vos que Elias já veio, e fizeram dele quanto quiseram, como está escrito
dele». 14 Chegando junto dos discípulos, viu uma grande multidão em
volta, e os escribas a discutirem com eles. 15 E logo toda aquela
multidão supreendida por ver Jesus, correu para O saudar. 16
Perguntou-lhes: «Que estais a discutir entre vós?». 17 Um de entre a
multidão respondeu-Lhe: «Mestre, eu trouxe-Te meu filho que está possesso de um
espírito mudo, 18 que, onde quer que se apodere dele, o lança por
terra, e o menino espuma, range com os dentes, e fica rígido. Pedi aos Teus
discípulos que o expulsassem e não puderam». 19 Jesus
respondeu-lhes: «Ó geração incrédula! Até quando hei-de estar convosco? Até
quando vos hei-de suportar? Trazei-Mo cá». 20 Trouxeram-Lho. Tendo
visto Jesus, imediatamente o espírito o agitou com violência e, caído por
terra, revolvia-se espumando. 21 Jesus perguntou ao pai dele: «Há
quanto tempo lhe sucede isto?». Ele respondeu: «Desde a infância. 22
O demónio tem-no lançado muitas vezes no fogo e na água, para o matar; porém
Tu, se podes alguma coisa, ajuda-nos, tem compaixão de nós». 23
Jesus disse-lhe: «Se podes...! Tudo é possivel a quem crê».24
Imediatamente o pai do menino exclamou: «Eu creio! Auxilia a minha falta de
fé». 25 Jesus, vendo aumentar a multidão, ameaçou o espírito imundo,
dizendo-lhe: «Espírito mudo e surdo, Eu te mando, sai desse menino e não voltes
a entrar nele!». 26 Então, dando gritos e agitando-se com violência,
saiu dele, e o menino ficou como morto, tanto que muitos diziam: «Está morto». 27
Porém, Jesus, tomando-o pela mão, levantou-o, e ele pôs-se em pé. 28
Depois de ter entrado em casa, Seus discípulos perguntaram-Lhe em particular:
«Porque o não pudemos nós expulsar?». 29 Respondeu-lhes: «Esta casta
de demónios não se pode expulsar senão mediante a oração».
JESUS
CRISTO NOSSO SALVADOR
Iniciação
à Cristologia
PRIMEIRA PARTE
A PESSOA DE JESUS CRISTO
Capítulo IV
O MISTÉRIO DA UNIDADE PESSOAL DE JESUS CRISTO
2. Algumas explicações sobre o mistério da unidade
ontológica de Cristo
c) A natureza humana de Cristo é íntegra e
perfeita, mas não é uma pessoa humana, nem é um sujeito diferente do Verbo
O Filho de Deus assumiu uma verdadeira e
perfeita natureza humana individual, composta de corpo e alma, e é em
verdadeiramente homem. Daí surgiu que alguns conceberam a natureza humana de
Cristo como um sujeito humano diferente da pessoa do Verbo, ainda que não o
chamassem «pessoa», mas só «hypóstasis».
Contra estes, o quinto concílio ecuménico,
II de Constantinopla, no ano 553 «confessou a propósito de Cristo: ‘Não há mais
que uma só hypóstasis (ou pessoa), que é Nosso Senhor Jesus Cristo, uno da
Trindade’ (DS, 424). Portanto, tudo na humanidade de Jesus Cristo deve ser
atribuído à sua pessoa divina como seu próprio sujeito (cf. Conc. Éfeso: DS,
255), não somente os milagres mas também os sofrimentos (cf. DS, 424) e a
própria morte: ‘O que foi crucificado na carne, nosso Senhor Jesus Cristo, é
verdadeiro Deus, Senhor da glória e uno da santíssima Trindade’ (DS, 432)» [i].
A
natureza humana de Jesus Cristo, ainda que real, criada, individual e concreta,
não é uma hypóstasis ou uma pessoa humana, pois não é um subsistente,
não é um todo completo em si mesmo que exista independentemente do outro, já
que pertence propriamente ao Verbo que a assumiu, e foi levada de forma
inefável à união do ser pessoal do Filho de Deus que pré-existia à união. De
modo que o Filho de Deus, uno da santíssima Trindade, é o único subsistente,
sujeito ou pessoa, na sua natureza divina e na sua natureza humana.
Afirmar que a humanidade de Cristo não é
pessoa humana não significa diminuir ou tirar algo da verdadeira e real índole
humana de Nosso Senhor, já que essa natureza á completa e perfeita, e não lhe
falta nada que seja próprio dela. E tampouco rebaixa a condição e dignidade da
sua humanidade o facto de não existir por si mesma e não constituir uma pessoa
humana, mas sim, pelo contrário, «a natureza humana é em Cristo mais digna que
em nós, porque no nosso caso ao existir por si tem a suam própria personalidade,
todavia em Cristo existe a pessoa do Verbo» [ii].
d) A pessoa de Jesus Cristo é divina, eterna e
imutável na sua Encarnação e não formada pela união das naturezas: é pessoa do
Filho de Deus
Já sabemos que só se encarnou a segunda
pessoa da Santíssima Trindade, o Filho de Deus, como nos ensina a revelação e a
fé da Igreja: as três pessoas divinas fizeram que a natureza humana se unisse á
pessoa singular do Filho de Deus [iii].
A Encarnação não supôs mudança alguma no
Filho de Deus, que é imutável, como tampouco o supôs a criação. Somente se dá a
mudança na natureza humana: inovação que consiste no facto de começar a existir
elevada inefavelmente à união pessoal com o Verbo. A pessoa divina não adquiriu
nenhuma perfeição nova, porque possui todas as perfeições da natureza humana,
contidas de forma muito mais excelente na sua natureza divina.
A fé ensina-nos que a pessoa de Cristo é a
pessoa eterna do Filho Unigénito de Deus. E o Verbo, desde antes dos séculos,
tem o seu ser pessoal por geração eterna de Deus Pai. Portanto, a pessoa de Cristo não é causada pela união das duas
naturezas, mas sim é eterna. Cristo não «é» ou existe pela sua natureza
humana, mas sim que por ela «é homem». A pessoa de Cristo, depois da
Encarnação, subsiste sem mudança alguma nas duas naturezas, mas não é formada
por composição ou pela união de ambas.
Como
consequência, a filiação de Jesus no que respeita a seu Pai não é adoptiva como
a dos outros homens, mas si que é Filho de Deus por natureza, o Unigénito, o
próprio Filho do Pai, pois d’Ele recebeu o seu ser pessoal por geração eterna[iv]
3. A concepção subjectivista da pessoa e a sua
incidência na cristologia
Com a
mudança produzida por Descartes no pensamento filosófico modificou-se também o
conceito de pessoa. Se anteriormente se definia a pessoa em ordem da realidade
e do ser, a partir deste autor tentar-se-á definir a partir da subjectividade;
p. ex. como a auto consciência do próprio eu e do próprio psiquismo (no qual se
contem toda a realidade pessoal), ou antes como a abertura e capacidade de
relação com outro tu.
Quando se
aplicam estas teorias subjectivistas a Cristo suscitar-se-á imediatamente o
problema de imaginar em Jesus uma pessoa humana distinta do Verbo. Com efeito,
se o que constitui e define a pessoa é a sua auto consciência, a humanidade de
Cristo – que tem consciência da sua vida psíquica – será um sujeito humano.
a) Algumas teorias recentes sobre a personalidade
de Jesus Cristo
Nessa linha de pensamento, alguns autores
explicam que a personalidade consiste na abertura da consciência humana ao ser
em geral, que no fundo é uma abertura ao infinito, quer dizer, a Deus. Por isso
afirmam que em Cristo haveria um centro de consciência humano referido a outro
centro de consciência divino; quer dizer, n’Ele encontraríamos duas
subjectividades: uma divina (Deus) e outra humana (Cristo), ao que alguns
autores chamam abertamente pessoa humana.
Então, como pode dar-se, em Cristo, uma
unidade entre o humano e o divino? Como expressam anuidade entre essas duas
subjectividades? – tentam explicá-la pelas operações existentes entre os dois
centros de consciência: pelo conhecimento que essa pessoa humana tenha da
divindade e pela comunicação ou revelação de si que Deus faça a essa pessoa
humana. E assim dizem que «toda a realidade de Jesus» reside no facto de que a
sua subjectividade humana está totalmente aberta ao infinito, em completa
obediência ao Pai; e por isso pode receber a total auto doação de Deus que se
revela plenamente: assim pois, Jesus será um ser humano no qual tem lugar a
revelação suprema de Deus.
b) Crítica destas teorias
Estas teorias reduzem a cristologia a uma
simples antropologia: Cristo seria uma simples pessoa humana igual a nós, um
homem que tem uma relação mais intensa coma divindade, um homem especialmente
santo; e não se poderia dizer com verdade que Jesus Cristo é Deus feito homem,
tal como ensina a fé.
Essas teorias, além do mais, sustentam uma
antropologia insuficiente que reduz a realidade de um ser a um dos seus actos:
a pessoa seria as simples consciência de si. O que é um erro, pois toda a
operação vital – como o é a consciência – requer um sujeito operante, que é a
pessoa. Portanto a pessoa não se identifica com a sua consciência, nem se
constitui por ela: a pessoa é quem tem essa consciência de si.
Por isso a Congregação para a Doutrina da
Fé, em 1972, contestou esses erros como opostos à fé[v].
4. Modos de expressar a realidade do mistério da
união hipostática
Sabemos que o Filho de Deus fez suas as
propriedades da natureza humana e fez participe a humanidade assumida da
dignidade da sua pessoa; de modo que ao expressar o mistério da Encarnação
dá-se uma espécie de comunicação de propriedades entre o humano e o divino, o
que se denominou com uma locução de origem grega, communicatio idiomatum. Por exemplo, quando São Pedro diz aos
judeus: «Matastes o autor da vida» (Act 3,15); ou quando São Paulo diz: «Se
tivessem conhecido (a Sabedoria de Deus), nunca teriam crucificado o senhor da
glória» (1 Cor 2,8). Em ambos os casos atribuem-se a Deus propriedades humanas
(como morrer ou ser crucificado).
Neste campo, há uns modos de falar sobre
Cristo que são adequados, mas outros podem ser ambíguos ou erróneos. Portanto,
devemos cuidar a precisão da linguagem para nos expressar convenientemente;
para isto vejamos algumas regras elementares que devemos observar nas nossas
expressões sobre o mistério de Jesus Cristo.
a) Unicamente à pessoa de Cristo há que atribuir
todas as propriedades e acções tanto da sua natureza divina como as da sua
natureza humana.
Como a pessoa de Cristo é o sujeito que subsiste
nas duas naturezas, podem e devem-se atribuir a essa pessoa todas as
propriedades e acções da natureza divina e da natureza humana, que realmente
são suas e lhe pertencem.
Tenhamos em conta que normalmente nomeamos
a pessoa subsistente por meio de nomes concretos: o Verbo, Deus, o Filho de
Deus, Jesus de Nazaré, Cristo, o Filho do homem, este homem, etc.
Assim podemos dizer que Deus nasceu de
Maria Virgem, ou que o Filho de Deus morreu por nós. E também podemos dizer que
Jesus é Deus, é a Verdade e ávida, que por Ele se criaram todas as coisas, ou
que existe antes de Abraão. E assim o confessa o símbolo
Niceno-Constatinopolitano: «Creio num só Senhor, Jesus Cristo, Filho único de
Deus, nascido do pai antes de todos os séculos (…) por quem tudo foi feito; que
por nós, os homens (…) encarnou em Maria, a Virgem, e se fez homem; e por nossa
causa foi crucificado em tempos de Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado, e
ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e subiu ao céu».
b) Não se podem atribuir a uma natureza de Cristo
as propriedades e acções de outra
Como depois da união hipostática as duas
naturezas de Cristo permanecem distintas e sem confusão, não se podem pregar ou
atribuir a uma natureza as propriedades ou acções da outra.
Tenhamos em conta que normalmente
designamos as naturezas em si mesmas, e não a pessoa dessa natureza, com os
nomes abstractos que qualificam o seu modo de ser: p. ex. a divindade, a
humanidade.
Assim, não se pode dizer de modo algum que
a divindade nasceu no tempo, ou que era passível, ou que morreu por nós. Como
tampouco se pode dizer que a humanidade de Cristo é incriada, eterna,
omnipotente, ou que era impassível.
Mas também temos de ter em conta outro modo
de significar as naturezas: a reduplicação. Os nomes que significam a natureza
em concreto (p. ex. Deus, homem), que em princípio significariam a pessoa, se
usarmos a reduplicação (p. ex. Jesus Cristo, enquanto Deus; ou o Filho de Deus, enquanto é homem), neste caso designam propriamente a natureza (a
divina ou a humana), e não a pessoa.
Desta forma podemos dizer que o Filho de
Deus, enquanto homem, é inferior ao
Pai, é criatura, o que morreu na cruz. E também podemos dizer que Jesus, enquanto Deus, é eterno, igual ao Pai,
não foi feito.
Em alternativa, não se pode dizer que
Jesus, enquanto Deus, nasceu em
Belém; ou que Cristo, enquanto homem,
é o Criador, ou é uma pessoa.
Em resumo, ainda que todas as propriedades
e acções das duas naturezas se injustamente à única pessoa de Cristo, para
evitar equívocos e locuções confusas, muitas vezes convém distinguir a razão
dessa atribuição: umas atribuem-se-lhe segundo a sua natureza divina (p. ex.
Jesus Cristo é o Criador de todas as coisas enquanto Deus), e outras segundo a
sua natureza humana (p. ex. é filho de Maria enquanto homem).
Vicente Ferrer Barriendos
(trad do original castelhano por ama)
Bibliografia:
Alguns
documentos do Magistério da Igreja
JOÃO PAULO II, Enc. Redemptor hominis, 1979.
JOÃO PAULO II, Catequesis
sobre el Credo, em Creo en Jesucristo, Palabra,
Madrid 1996.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Mysterium Filii Dei, 1972.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis nuntius, 1984.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis conscientia, 1986.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, 2000.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, p. I, secção 2, cap.
2, nn. 422-682.
CONFERENCIA EPISCOPAL ESPANHOLA, COMISSÃO EPISCOPAL
PARA A DOUTRINA DA FÉ, Cristo presente na
Igreja. Nota doutrinal sobre algumas questões cristológicas e implicações
eclesiológicas, 1992.
Relação de abreviaturas:
Sagrada
Escritura
Am Amos
Ap Apocalipse
Col Epístola
aos Colossenses
1 Cor Primeira
Epístola aos Coríntios
2 Cor Segunda
Epístola aos Coríntios
1 Cro Livro
I das Crónicas e Paralipómenos
2 Cro Livro
II das Crónicas e Paralipómenos
Dan Daniel
Dt Deuteronómio
Ef Epístola
aos Efésios
Ex Êxodo
Ez Ezequiel
Flp Epístola
aos Filipenses
Gal Epístola
aos Gálatas
Gen Génesis
Act Actos
dos Apóstolos
Heb Epístola
aos Hebreus
Is Isaías
Jb Job
Jer Jeremias
Jo Evangelho
de São João
1 Jo Primeira
Epístola de São João
2 Jo Segunda
Epístola de São João
3 Jo Terceira
Epístola de São João
Lc Evangelho
de São Lucas
Lv Levítico
Mal Malaquias
Mc Evangelho
de São Marcos
Miq Miqueias
Mt Evangelho
de São Mateus
Os Oseias
1 Pd Primeira
Epístola de São Pedro
2 Pd Segunda
Epístola de São Pedro
Qo Livro
de Qohélet (Eclesiastes)
1 Re Livro
I dos Reis
2 Re Livro
II dos Reis
Rom Epístola
aos Romanos
Sab Livro
da Sabedoria
Sal Salmos
1 Sam Livro
I de Samuel
2 Sam Livro
II de Samuel
Tg Epístola
de São Tiago
Sir Livro
de Bem Sirá (Eclesiástico)
1 Tes Primeira
Epístola aos Tesalonicenses
2 Tes Segunda
Epístola aos Tesalonicenses
1 Tim Primeira
Epístola a Timóteo
1 Tim Senda
Epístola a Timóteo
Tit Epístola
a Tito
Zc Zacarias
Outras
siglas empregues
a. Artigo
Cap. Capítulo
CCE Catecismo
da Igreja Católica (Cathecismus Catholicae Ecclesiae)
cf. Confira-se
Conc. Concílio
Congr. Congregação
Const. Constituição
Decl. Declaração
DS Enchiridion
Symbolorum de Dezinguer-Schönmetzer
DV Constituição
Dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II
Enc. Encíclica
GS Constituição
dogmática Gaudium et spes do Concílio Vaticano II
LG Constituição
dogmática Lumen gentium do Concílio Vaticano II
p. / pp. Página
/ páginas
p. ex. Por
exemplo
p. Pergunta
s. / ss. Seguinte
/ Seguintes
S. Th. Summa
Theologiae de São Tomás de Aquino
t. Tomo
[i] CCE, 468.
[ii] S. Th. III, 2,2, ad. 2.
[iii] S. Th. III,2,2 ad 2.
[iv] Cf. DS, 595; 611;
619; 852. Entenderemos melhor esta verdade se tivermos presente que a filiação é uma relação de uma pessoa no
que respeita a outra que a engendrou e lhe comunicou a sua natureza específica.
Assim, a Filiação Divina adoptiva é e
relação do homem que recebeu a vida divina participada, a graça, respeitante a
Deus que lha comunicou. Esta filiação adoptiva «não é uma qualidade
sobrenatural» recebida de Deus que transforme o homem fazendo-o divino por
participação, como o é a graça santificante, mas a subseguinte «relação» da pessoa que essa vida
sobrenatural respeitante a Deus.
[v] Cf. CONGR. PARA A
DOUTRINA DA FÉ, Declaração, O mistério oi
Filho de Deus, 3.
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