Tempo comum XVIII Semana |
Evangelho: Mt 17, 1-9
Seis dias depois, tomou Jesus consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão,
e levou-os à parte a um monte alto, 2 e transfigurou-Se diante
deles. O Seu rosto ficou refulgente como o sol, e as Suas vestes tornaram-se
luminosas de brancas que estavam. 3 Eis que lhes apareceram Moisés e
Elias falando com Ele. 4 Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus:
«Senhor, que bom é nós estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas, uma
para Ti, uma para Moisés, e outra para Elias». 5 Estando ele ainda a
falar, eis que uma nuvem resplandecente os envolveu; e saiu da nuvem uma voz
que dizia: «Este é o Meu Filho muito amado em Quem pus toda a Minha
complacência; ouvi-O». 6 Ouvindo isto, os discípulos caíram de
bruços, e tiveram grande medo. 7 Porém, Jesus aproximou-Se deles,
tocou-os e disse-lhes: «Levantai-vos, não temais». 8 Eles, então,
levantando os olhos, não viram ninguém, excepto só Jesus. 9 Quando
desciam do monte, Jesus fez-lhes a seguinte proibição: «Não digais a ninguém o
que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos».
Comentário:
Uma vez mais o Evangelho conta-nos como Jesus se
dirigia aos discípulos: «Não tenhais
medo!» é uma admoestação, um aviso uma nota tranquilizadora.
Porque os homens, quase sempre, têm receio do
sobrenatural, daquilo que os seus sentidos não conseguem apreender
imediatamente.
E, também, dos desígnios de Deus sobre a Sua Igreja e
as Suas criaturas.
O recém-eleito Pontífice Beato João Paulo II iniciou a
sua primeira alocução exactamente com as mesmas palavras. “Não tenhais medo!”
Ele sabia que a cristandade estava como que suspensa
pelos acontecimentos – o breve pontificado do seu antecessor, a eleição de um
Papa polaco – e que no coração de muitos se albergavam as incertezas e as
dúvidas.
Usando as mesmas palavras de Jesus Cristo, o novo Papa
conseguiu o milagre da pacificação no seio da Igreja e dar como que a garantia
de que o povo cristão estava em mãos seguras e escolhidas por Deus para o guiar
por longos anos num pontificado que ficará para sempre marcado por uma
excepcional e fidelíssima interpretação da Vontade de Deus.
(ama, comentário sobre Mt 17, 1-9,
2011.08.06)
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