O mal físico e o moral existem desde que o mundo é
mundo, sendo atribuível - como faz o professor Fabro - à desordem produzida na
natureza pelo pecado original. A liberdade é capaz de fazer o bem o mal, e
inclusive pode aliviar o mal alheio e suportar o próprio como uma purificação.
Esta faz mais livre porque tira os egoísmos que obscurecem a possibilidade de
abertura ao infinito. A existência do mal na sociedade - incluída a religiosa -
é um dado inevitável, o que quadra com a grandeza de um Deus que, além do ser,
deu ao homem seu dom mais alto: a liberdade e o amor. A experiência demonstra
que não existe, nem pode existir demonstração alguma contra Deus e a vida
futura; ao contrário: só um Deus bom, omnipotente e providente, que promete uma
vida futura, pode constituir a explicação ao mal. Quem, senão Ele? No 11-M Deus
estava dando a Sua vida na Cruz pelos mortos, exprimindo a Sua dor pelos
feridos, sofrendo pelos que tão atrozmente empregaram o dom da liberdade.
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