A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
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Evangelho:
Mc 15, 1-22
1 Logo pela manhã, os príncipes dos sacerdotes
tiveram conselho com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio. Manietando
Jesus, O levaram e entregaram a Pilatos. 2 Pilatos perguntou-Lhe:
«Tu és o Rei dos Judeus?». Ele respondeu: «Tu o dizes». 3 Os
príncipes dos sacerdotes acusavam-n'O de muitas coisas .4 Pilatos
interrogou-O novamente: «Não respondes coisa alguma? Vê de quantas coisas Te
acusam». 5 Mas Jesus não respondeu mais nada, de forma que Pilatos
estava admirado. 6 Ora ele costumava, pela Páscoa, soltar-lhes um
dos presos que eles pedissem. 7 Havia um, chamado Barrabás - que estava preso com outros sediciosos - que,
num motim, tinha cometido um homicídio. 8 Juntando-se o povo começou
a pedir o indulto que sempre lhes concedia. 9 Pilatos
respondeu-lhes: «Quereis que vos solte o Rei dos Judeus?».10 Porque
sabia que os príncipes dos sacerdotes O tinham entregue por inveja. 11
Porém, os príncipes dos sacerdotes incitaram o povo a que pedisse antes a
liberdade de Barrabás. 12 Pilatos falando outra vez, disse-lhes:
«Que hei-de fazer, então, d'Aquele que vós chamais o Rei dos Judeus?». 13
Eles tornaram a gritar: «Crucifica-O!». 14 Pilatos, porém,
dizia-lhes: «Que mal fez Ele?». Mas eles cada vez gritavam mais:
«Crucifica-O!». 15 Então Pilatos, querendo satisfazer o povo,
soltou-lhes Barrabás. Depois de fazer açoitar Jesus, entregou-O para ser
crucificado. 16 Os soldados conduziram-n'O ao interior do átrio,
isto é, o Pretório, e ali juntaram toda a coorte. 17 Revestiram-n'O
de púrpura e cingiram-Lhe a cabeça com uma coroa entretecida de espinhos. 18
E começaram a saudá-l'O: «Salve, Rei dos Judeus!». 19 E davam-Lhe na
cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe no rosto, e, pondo-se de joelhos, faziam-Lhe
reverências. 20 Depois de O terem escarnecido, despojaram-n'O da
púrpura, vestiram-Lhe os Seus vestidos e levaram-n'O para O crucificar. 21
Obrigaram um certo homem que ia a passar, Simão de Cirene, que vinha do campo,
pai de Alexandre e de Rufo, a levar a cruz. 22 Conduziram-n'O ao
lugar do Gólgota, que quer dizer lugar do Crânio.
C. I. C. nr. 1498 a 1532 22 Fev
OS SETE SACRAMENTOS DA
IGREJA
A UNÇÃO DOS ENFERMOS
1499.
«Pela santa Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, toda a Igreja
encomenda os doentes ao Senhor, sofredor e glorificado, para que os alivie e os
salve: mais ainda, exorta-os a que, associando-se livremente à paixão e morte
de Cristo, concorram para o bem do povo de Deus» (95).
I. Os seus fundamentos na
economia da salvação
A DOENÇA NA VIDA HUMANA
1500.
A doença e o sofrimento estiveram sempre entre os problemas mais graves que
afligem a vida humana. Na doença, o homem experimenta a sua incapacidade, os
seus limites, a sua finitude. Qualquer enfermidade pode fazer-nos entrever a
morte.
1501.
A doença pode levar à angústia, ao fechar-se em si mesmo e até, por vezes, ao
desespero e à revolta contra Deus. Mas também pode tornar uma pessoa mais
amadurecida, ajudá-la a discernir, na sua vida, o que não é essencial para se
voltar para o que o é. Muitas vezes, a doença leva à busca de Deus, a um
regresso a Ele.
O DOENTE PERANTE DEUS
1502.
O homem do Antigo Testamento vive a doença à face de Deus. É diante de Deus que
desafoga o seu lamento pela doença que lhe sobreveio (97) e é d'Ele. Senhor da
vida e da morte, que implora a cura (98). A doença torna-se caminho de
conversão (99) e o perdão de Deus dá início à cura (100). Israel faz a
experiência de que a doença está, de modo misterioso, ligada ao pecado e ao
mal, e de que a fidelidade a Deus em conformidade com a sua Lei restitui a
vida: «porque Eu, o Senhor, é que sou o teu médico» (Ex 15, 26). O profeta
entrevê que o sofrimento pode ter também um sentido redentor pelos pecados dos
outros (101). Finalmente, Isaías anuncia que Deus fará vir para Sião um tempo
em que perdoará todas as faltas e curará todas as doenças (102).
CRISTO-MÉDICO
1503.
A compaixão de Cristo para com os doentes e as suas numerosas curas de enfermos
de toda a espécie (103) são um sinal claro de que «Deus visitou o seu povo»
(104) e de que o Reino de Deus está próximo. Jesus tem poder não somente para
curar, mas também para perdoar os pecados (105): veio curar o homem na sua
totalidade, alma e corpo: é o médico de que os doentes precisam (106). A sua
compaixão para com todos os que sofrem vai ao ponto de identificar-Se com eles:
«Estive doente e visitastes-Me» (Mt 25, 36). O seu amor de predilecção para com
os enfermos não cessou, ao longo dos séculos, de despertar a atenção particular
dos cristãos para aqueles que sofrem no corpo ou na alma. Ele está na origem de
incansáveis esforços para os aliviar.
1504.
Frequentemente, Jesus pede aos doentes que acreditem (107). Serve-se de sinais
para curar: saliva e imposição das mãos (108), lodo e lavagem (109). Por seu
lado, os doentes procuram tocar-Lhe (110), «porque saía d'Ele uma força que a
todos curava» (Lc 6, 19). Por isso, nos sacramentos, Cristo continua a
«tocar-nos» para nos curar.
1505.
Comovido por tanto sofrimento, Cristo não só Se deixa tocar pelos doentes, como
também faz suas as misérias deles: «Tomou sobre Si as nossas enfermidades e
carregou com as nossas doenças» (Mt 8, 17) (111). Ele não curou todos os
doentes. As curas que fazia eram sinais da vinda do Reino de Deus. Anunciavam
uma cura mais radical: a vitória sobre o pecado e sobre a morte, mediante a sua
Páscoa. Na cruz, Cristo tomou sobre Si todo o peso do mal (112) e tirou «o
pecado do mundo» (Jo 1, 29), do qual a doença não é mais que uma consequência.
Pela sua paixão e morte na cruz. Cristo deu novo sentido ao sofrimento: desde
então este pode configurar-nos com Ele e unir-nos à sua paixão redentora.
«CURAI OS ENFERMOS...»
1506.
Cristo convida os discípulos a seguirem-no, tomando a sua cruz (113).
Seguindo-O, eles adquirem uma nova visão da doença e dos doentes. Jesus
associa-os à sua vida pobre e servidora. Fá-los participar no seu ministério de
compaixão e de cura: E eles «partiram e pregaram que era preciso cada um
arrepender-se. Expulsavam muitos demónios, ungiam com óleo numerosos doentes, e
curavam-nos» (Mc 6, 12-13).
1507.
O Senhor ressuscitado renova esta missão («em Meu nome... hão-de impor as mãos
aos doentes, e estes ficarão curados»: Mc 16, 1 7-18) e confirma-a por meio dos
sinais que a Igreja realiza invocando o seu nome (114). Estes sinais manifestam
de modo especial, que Jesus é verdadeiramente «Deus que salva» (115).
1508.
O Espírito Santo confere a alguns o carisma especial de poderem curar (116)
para manifestar a força da graça do Ressuscitado. Todavia, nem as orações mais
fervorosas obtêm sempre a cura de todas as doenças. Assim, São Paulo deve
aprender do Senhor que «a minha graça te basta: pois na fraqueza é que a minha
força actua plenamente» (2 Cor 12, 9), e que os sofrimentos a suportar podem
ter como sentido que «eu complete na minha carne o que falta à paixão de
Cristo, em benefício do seu corpo, que é a Igreja» (Cl 1, 24).
1509.
«Curai os enfermos!» (Mt 10, 8). A Igreja recebeu este encargo do Senhor e
procura cumpri-lo, tanto pelos cuidados que dispensa aos doentes, como pela
oração de intercessão com que os acompanha. Ela "crê na presença
vivificante de Cristo, médico das almas e dos corpos, presença que age
particularmente através dos sacramentos e de modo muito especial da Eucaristia,
pão que dá a vida eterna (117) e cuja ligação com a saúde corporal é insinuada
por São Paulo (118).
1510.
Entretanto, a Igreja dos Apóstolos conhece um rito próprio em favor dos
enfermos, atestado por São Tiago: «Alguém de vós está doente? Chame os
presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do
Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará; e, se tiver
cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Ts; 5, 14-15). A Tradição reconheceu
neste rito um dos sete sacramentos da Igreja (119).
UM SACRAMENTO DOS ENFERMOS
1511.
A Igreja crê e confessa que, entre os sete sacramentos, há um, especialmente
destinado a reconfortar os que se encontram sob a provação da doença: a Unção
dos enfermos:
«Esta
santa unção dos enfermos foi instituída por Cristo nosso Senhor como sacramento
do Novo Testamento, verdadeira e propriamente dito, insinuado por São Marcos
(120), mas recomendado aos fiéis e promulgado por São Tiago, apóstolo e irmão
do Senhor» (121).
1512.
Na tradição litúrgica, tanto no Oriente como no Ocidente, temos, desde os
tempos antigos, testemunhos de unções de doentes praticadas com óleo benzido.
No decorrer dos séculos, a Unção dos enfermos começou a ser conferida cada vez
mais exclusivamente aos que estavam prestes a morrer. Por causa disso, fora-lhe
dado o nome de «Extrema-Unção». Porém, apesar dessa evolução, a liturgia nunca
deixou de pedir ao Senhor pelo doente, para que recuperasse a saúde, se tal
fosse conveniente para a sua salvação
1513.
A Constituição Apostólica «Sacram Unctionem Infirmorum», de 30 de Novembro de
1972, na sequência do II Concílio do Vaticano (123), estabeleceu que, a partir
de então, se observasse o seguinte no rito romano:
«O
sacramento da Unção dos Enfermos é conferido aos que se encontram enfermos com
a vida em perigo, ungindo-os na fronte e nas mãos com óleo de oliveira ou,
segundo as circunstância, com outro óleo de origem vegetal, devidamente
benzido, proferindo uma só vez, as palavras: "Por esta santa unção e pela
sua infinita misericórdia o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito
Santo, para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na sua bondade,
alivie os teus sofrimentos"» (124).
II. Quem recebe e quem
administra este sacramento?
EM CASO DE GRAVE
ENFERMIDADE...
1514.
A Unção dos Enfermos «não é sacramento só dos que estão prestes a morrer. Por
isso, o tempo oportuno para a receber é certamente quando o fiel começa, por
doença ou por velhice, a estar em perigo de morte» (125).
1515.
Se um doente que recebeu a Unção recupera a saúde, pode, em caso de nova
enfermidade grave, receber outra vez este sacramento. No decurso da mesma
doença, este sacramento pode ser repetido se o mal se agrava. É conveniente
receber a Unção dos Enfermos antes duma operação cirúrgica importante. E o
mesmo se diga a respeito das pessoas de idade, cuja fragilidade se acentua.
«... CHAME OS PRESBÍTEROS
DA IGREJA»
1516.
Só os sacerdotes (bispos e presbíteros) são ministros da Unção dos Enfermos
(126). É dever dos pastores instruir os fiéis acerca dos benefícios deste
sacramento. Que os fiéis animem os enfermos chamarem o sacerdote para receberem
este sacramento. E que os doentes se preparem para o receber com boas
disposições, com a ajuda do seu pastor e de toda a comunidade eclesial,
convidada a rodear, de um modo muito especial, os doentes, com as suas orações
e atenções fraternas.
III. Como se celebra este
sacramento?
1517.
Como todos os sacramentos, a Unção dos Enfermos é uma celebração litúrgica e
comunitária (127) quer tenha lugar no seio da família, quer no hospital ou na
igreja, para um só doente ou para um grupo deles. É muito conveniente que seja
celebrada durante a Eucaristia, memorial da Páscoa do Senhor. Se as
circunstâncias a tal convidarem, a celebração do sacramento pode ser precedida
pelo sacramento da Penitência e seguida pelo da Eucaristia. Enquanto sacramento
da Páscoa de Cristo, a Eucaristia deveria ser sempre o último sacramento da
peregrinação terrestre, o «viático» da «passagem» para a vida eterna.
1518.
Palavra e sacramento formam um todo inseparável. A liturgia da Palavra,
precedida dum acto penitenciai, abre a celebração. As palavras de Cristo e o
testemunho dos Apóstolos despertam a fé do doente e da comunidade, para pedir
ao Senhor a força do seu Espírito.
1519.
A celebração do sacramento compreende principalmente os seguintes elementos:
«Os presbíteros da Igreja» (128) impõem em silêncio - as mãos sobre os
enfermos; rezam por eles na fé da Igreja (129); é a epiclese própria deste
sacramento; então, conferem a unção com óleo, benzido, se possível, pelo bispo.
Estes
actos litúrgicos indicam a graça que este sacramento confere aos doentes.
IV. Os efeitos da
celebração deste sacramento
1520.
Um dom particular do Espírito Santo. A primeira graça deste sacramento é uma
graça de reconforto, de paz e de coragem para vencer as dificuldades próprias
do estado de doença grave ou da fragilidade da velhice. Esta graça é um dom do
Espírito Santo, que renova a confiança e a fé em Deus, e dá força contra as
tentações do Maligno, especialmente a tentação do desânimo e da angústia da
morte (130). Esta assistência do Senhor pela força do seu Espírito visa levar o
doente à cura da alma, mas também à do corpo, se tal for a vontade de Deus
(131). Além disso, «se ele cometeu pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg 5, 15)
(132).
1521.
A união à paixão de Cristo. Pela graça deste sacramento, o enfermo recebe a
força e o dom de se unir mais intimamente à paixão de Cristo: ele é, de certo
modo, consagrado para produzir frutos pela configuração com a paixão redentora
do Salvador. O sofrimento, sequela do pecado original, recebe um sentido novo:
transforma-se em participação na obra salvífica de Jesus.
1522.
Uma graça eclesial. Os doentes que recebem este sacramento, «associando-se
livremente à paixão e morte de Cristo, concorrem para o bem do povo de Deus»
(133). Ao celebrar este sacramento, a Igreja, na comunhão dos santos, intercede
pelo bem do doente. E o doente, por seu lado, pela graça deste sacramento,
contribui para a santificação da Igreja e para o bem de todos os homens, pelos
quais a Igreja sofre e se oferece, por Cristo, a Deus Pai.
1523.
Uma preparação para a última passagem. Se o sacramento da Unção dos Enfermos é
concedido a todos os que sofrem de doenças e enfermidades graves, com mais
forte razão o é aos que estão prestes a deixar esta vida («in exitu vitae
constituti (134)): de modo que também foi chamado «sacramentum exeuntium –
sacramento dos que partem» (135). A Unção dos Enfermos completa a nossa conformação
com a morte e ressurreição de Cristo, tal como o Baptismo a tinha começado.
Leva à perfeição as unções santas que marcam toda a vida cristã: a do Baptismo
selara em nós a vida nova: a da Confirmação robustecera-nos para o combate
desta vida; esta última unção mune o fim da nossa vida terrena como que de um
sólido escudo em vista das últimas batalhas, antes da entrada na Casa do Pai
(136).
V. O Viático, último
sacramento do cristão
1524.
Àqueles que vão deixar esta vida, a Igreja oferece-lhes, além da Unção dos
Enfermos, a Eucaristia como viático. Recebida neste momento de passagem para o
Pai, a comunhão do corpo ,e sangue de Cristo tem um significado e uma
importância particulares. É semente de vida eterna e força de ressurreição,
segundo as palavras do Senhor: «Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem
a vida eterna: e Eu ressuscitá-lo‑ei
no último dia» (Jo 6, 54). Sacramento de Cristo morto e ressuscitado, a
Eucaristia é aqui sacramento da passagem da morte para a vida, deste mundo para
o Pai (137).
1525.
Assim, do mesmo modo que os sacramentos do Baptismo, da Confirmação e da
Eucaristia constituem uma unidade chamada «os sacramentos da iniciação cristã»,
também pode dizer-se que a Penitência, a Santa Unção e a Eucaristia, como
viático, constituem, quando a vida do cristão chega ao seu termo, «os
sacramentos que preparam a entrada na Pátria» ou os sacramentos com que termina
a peregrinação.
Resumindo:
1526.
«Algum de vós está doente? Chame os
presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do
Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará. E, se tiver cometido
pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg 5, 14-15).
1527.
0 sacramento da Unção dos Enfermos tem
por finalidade conferir uma graça especial ao cristão que enfrenta as
dificuldades inerentes ao estado de doença grave ou de velhice.
1528.
0 tempo oportuno para receber a Santa
Unção chegou certamente quando o fiel começa a encontrar-se em perigo de morte,
devido a doença ou a velhice.
1529.
Todas as vezes que um cristão cai
gravemente enfermo, pode receber a Santa Unção; e também quando, mesmo depois
de a ter recebido, a doença se agrava.
1530.
Só os sacerdotes (presbíteros e bispos)
podem ministrar o sacramento da Unção dos Enfermos; para isso, empregarão óleo
benzido pelo bispo ou, em caso de necessidade, pelo próprio presbítero
celebrante.
1531.
0 essencial da celebração deste
sacramento consiste na unção na fronte e nas mãos do doente (no rito romano) ou
sobre outras partes do corpo (no Oriente), unção acompanhada da oração
litúrgica do sacerdote celebrante que pede a graça especial deste sacramento.
1532.
A graça especial do sacramento da Unção dos Enfermos tem como efeitos:
–
a união do doente à paixão de Cristo, para o seu bem e para o de toda a Igreja;
–
o conforto, a paz e a coragem para suportar cristãmente os sofrimentos da
doença ou da velhice;
–
o perdão dos pecados, se o doente não pôde obtê-lo pelo sacramento da Penitência;
–
o restabelecimento da saúde, se tal for conveniente para a salvação espiritual;
–
a preparação para a passagem para vida eterna.
_____________
Notas:
96.
II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 11: AAS 57 (1965) 15.
97. Cf. Sl 38.
98. Cf. Sl 6, 3: Is 38.
99. Cf. Sl 38, 5: 39, 9.12.
100. Cf. Sl 32, 5: 107. 20; Mc
2, 5-12.
101. Cf. Is 53, 11.
102. Cf. Is 33, 24.
103. Cf. Mt 4, 24.
104. Cf. Lc 7, 16.
105. Cf. Mc 2, 5-12.
106. Cf. Mc 2, 17.
107. Cf. Mc 5, 34.36: 9. 23.
108. Cf. Mc 7. 32-36; 8, 22-25.
109. Cf. Jo 9, 6-15.
110. Cf. Mc 3, 10: 6. 56.
111. Cf. Is 53, 4.
112. Cf. Is 53, 4-6.
113. Cf. Mt 10, 38.
114. Cf. Act 9, 34: 14, 3.
115. Cf. Mt 1, 21: Act 4, 12.
116. Cf. 1 Cor 12, 9. 28. 30.
117. Cf. Jo 6, 54.58.
118. Cf. 1 Cor 11, 30.
119.
Cf. Santo Inocêncio, Epistula Si instituta ecclesiastica: DS 216; Concílio de
Florença, Decretum pro Armenis: DS 1324-1325: Concílio de Trento, Sess. 14ª,
Doctrina de sacramento extremae Unctionis, c. 1-2: DS 1695-1696; Id., Sess.
14ª, canones de extrema Unctione, can. 1-2: DS 1716-1717.
120.
Cf. Mc 6, 13.
121.
Concílio de Trento, Sess. 14ª, Doctrina de sacramento extremae Unctionis, c. 1:
DS 1695; Cf. Tg 5, 14-15.
122.
Concílio de Trento, Sess. 14ª, Doctrina de sacramento extremae Unctionis, Sess. 14ª, c. 2: DS 1696.
123.
Cf. II Concílio do Vaticano, Sacrosanctum concilium, 73: AAS 56 (1964) 118-119.
124.
Paulo VI. Const. ap. Sacram Unctionem infirmorum: AAS 65 (1973) 8. Cf.CIC 847,
§ 1.
125.
II Concílio do Vaticano, Sacrosanctum concilium, 73: AAS 56 (1964) 118-119: cf.
CIC can. 1004. § I. 1005.1007: CCEO can. 738.
126.
Cf. Concílio de Trento, Sess. 14ª. Doctrina de sacramento extremae Unctionis,
c. 3: DS 1697: Id., Sess. 14ª, Canones de extrema Unctione, can. 4: DS 1719.
127.
II Concílio do Vaticano, Sacrosanctum concilium, 27: AAS 56 (1964) 107.
128. Cf. Tg 5, 14.
129. Cf. Tg 5, 15.
130.Cf. Heb 2, 15.
131.
Concílio de Florença, Decretum pro Armenis: DS 1325
132.
Cf. Concílio de Trento, Sess. 14ª, canones de extrema Unctione, can. 2: DS
1717.
133.
II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 11: AAS 57 (1965) 15.
134.
Concílio de Trento, Sess. 14ª, Doctrina de sacramento extremae Unctionis, c. 3:
DS 1698.
135.
Ibid.
136.
Cf. Concílio de Trento, Sess. 14ª, Doctrina de sacramento extremae Unctionis,
Prooemium: DS 1694.
137.
Cf. Jo 13, 1.
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