A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
Para ver, clicar SFF.
Evangelho:
Mc 5, 21-43
21 Tendo
Jesus passado novamente na barca para a outra margem, acorreu a Ele muita gente,
e Ele estava junto do mar. 22 Chegou um dos chefes da sinagoga,
chamado Jairo, que, vendo-O, lançou-se a Seus pés, 23 e
suplicava-Lhe com insistência: «Minha filha está nas últimas; vem, impõe sobre
ela as mãos, para que seja salva e viva». 24 Jesus foi com ele; e
uma grande multidão O seguia e O apertava. 25 Então, uma mulher que
havia doze anos padecia um fluxo de sangue, 26 e tinha sofrido muito
de muitos médicos, e gastara tudo quanto possuía, sem ter sentido melhoras,
antes cada vez se achava pior, 27 tendo ouvido falar de Jesus, foi
por detrás entre a multidão e tocou o Seu manto. 28 Porque dizia:
«Se eu tocar, ainda que seja só o Seu manto, ficarei curada». 29
Imediatamente parou o fluxo de sangue e sentiu no seu corpo estar curada do
mal. 30 Jesus, conhecendo logo em Si mesmo a força que saíra d'Ele,
voltado para a multidão, disse: «Quem tocou os Meus vestidos?». 31
Os Seus discípulos responderam: «Tu vês que a multidão Te comprime, e
perguntas: “Quem Me tocou?”». 32 E Jesus olhava em volta para ver
quem tinha feito aquilo. 33 Então a mulher, que sabia o que se tinha
passado nela, cheia de medo e a tremer, foi prostrar-se diante d'Ele, e
disse-Lhe toda a verdade. 34 Jesus disse-lhe: «Filha, a tua fé te
salvou; vai em paz e fica curada do teu mal». 35 Ainda Ele falava,
quando chegaram da casa do chefe da sinagoga, dizendo: «Tua filha morreu; para
que incomodar mais o Mestre?». 36 Porém, Jesus, tendo ouvido o que
eles diziam, disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; crê somente». 37
E não permitiu que ninguém O acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de
Tiago. 38 Ao chegarem a casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o
alvoroço e os que estavam a chorar e a gritar. 39 Tendo entrado,
disse-lhes: «Porque vos perturbais e chorais? A menina não está morta, mas
dorme». 40 E troçavam d'Ele. Mas Ele, tendo feito sair todos, tomou
o pai e a mãe da menina e os que O acompanhavam, e entrou onde a menina estava
deitada. 41 Tomando a mão da menina, disse-lhe: «Talitha kum», que
quer dizer: «Menina, Eu te mando, levanta-te». 42 A menina
imediatamente levantou-se e andava, pois tinha já doze anos. Ficaram cheios de
grande espanto. 43 Jesus ordenou-lhes com insistência que ninguém o
soubesse. Depois disse que dessem de comer à menina.
C. I. C. nr. 836 a 862
QUEM PERTENCE À IGREJA CATÓLICA?
836. «Todos os homens
são chamados [...] à unidade católica do povo de Deus; de vários modos a ela
pertencem, ou para ela estão ordenados, tanto os fiéis católicos como os outros
que também acreditam em Cristo e, finalmente, todos os homens sem excepção, que
a graça de Deus chama à salvação» (326):
837. «Estão plenamente
incorporados na sociedade que é a Igreja aqueles que, tendo o Espírito de
Cristo, aceitam toda a sua organização e todos os meios de salvação nela
instituídos, e que, além disso, pelos laços da profissão de fé, dos
sacramentos, do governo eclesiástico e da comunhão, estão unidos no todo
visível da Igreja, com Cristo que a dirige por meio do Sumo Pontífice e dos
bispos. Mas a incorporação não garante a salvação àquele que, por não
perseverar na caridade, está no seio da Igreja «de corpo» mas não «de coração» (327).
838. «Com aqueles que,
tendo sido baptizados, têm o belo nome de cristãos, embora não professem
integralmente a fé ou não guardem a unidade de comunhão com o sucessor de
Pedro, a Igreja sabe-se unida por múltiplas razões» (328). «Aqueles
que crêm em Cristo e receberam validamente o Baptismo encontram-se numa certa
comunhão, embora imperfeita, com a Igreja Católica» (329). Quanto às
Igrejas Ortodoxas, esta comunhão é tão profunda «que bem pouco lhes falta para
atingir a plenitude, que permita uma celebração comum da Eucaristia do Senhor» (330).
A IGREJA E OS NÃO-CRISTÃOS
839. «Aqueles que ainda
não receberam o Evangelho estão também, de uma de ou outra forma, ordenados ao
povo de Deus» (331):
A relação da Igreja com
o Povo Judaico. A Igreja, povo de Deus na nova Aliança, ao perscrutar o seu
próprio mistério, descobre o laço que a une ao povo judaico (332),
«a quem Deus falou primeiro» (333). Ao invés das outras religiões
não cristãs, a fé judaica é já uma resposta à revelação de Deus na antiga
Aliança. É ao povo judaico que «pertencem a adopção filial, a glória, as
alianças, a legislação, o culto, as promessas [...] e os patriarcas; desse povo
Cristo nasceu segundo a carne» (Rm 9, 4-5); porque «os dons e o chamamento de
Deus são irrevogáveis» (Rm 11, 29).
840. Aliás, quando se
considera o futuro, o povo de Deus da Antiga Aliança e o novo povo de Deus
tendem para fins análogos: a esperança da vinda (ou do regresso) do Messias.
Mas a esperança é, dum lado, a do regresso do Messias, morto e ressuscitado,
reconhecido como Senhor e Filho de Deus: do outro, a da vinda no fim dos tempos
do Messias, cujos traços permanecem velados – expectativa acompanhada pelo
drama da ignorância ou do falso conhecimento de Cristo Jesus.
841. Relações da Igreja
com os muçulmanos. «O desígnio de salvação envolve igualmente os que reconhecem
o Criador, entre os quais, em primeiro lugar, os muçulmanos que declarando
guardar a fé de Abraão, connosco adoram o Deus único e misericordioso que há-de
julgar os homens no último dia» (334).
842. A ligação da Igreja
com as religiões não cristãs é, antes de mais, a da origem e do fim comuns do
género humano:
«De facto, todos os
povos formam uma única comunidade; têm uma origem única, pois Deus fez que toda
a raça humana habitasse à superfície da terra; têm também um único fim último,
Deus, cuja providência, testemunhos de bondade e desígnio de salvação se
estendem a todos, até que os eleitos sejam reunidos na cidade santa» (335).
843. A Igreja reconhece
nas outras religiões a busca, «ainda nas sombras e sob imagens», do Deus
desconhecido mas próximo, pois é Ele quem a todos dá vida, respiração e todas
as coisas e quer que todos os homens se salvem. Assim, a Igreja considera tudo
quanto nas outras religiões pode encontrar-se de bom e verdadeiro, «como uma
preparação evangélica e um dom d'Aquele que ilumina todo o homem, para que,
finalmente, tenha a vida» (336).
844. Mas no seu
comportamento religioso, os homens revelam também limites e erros que
desfiguram neles a imagem de Deus:
«Muitas vezes, enganados
pelo Maligno, transviaram-se nos seus raciocínios, trocando a verdade de Deus
pela mentira. Preferindo o serviço da criatura ao do Criador, ou vivendo e
morrendo sem Deus neste mundo, expuseram-se ao desespero final» (337).
845. Foi para reunir de
novo todos os seus filhos, desorientados e dispersos pelo pecado, que o Pai
quis reunir toda a humanidade na Igreja do seu Filho. A Igreja é o lugar onde a
humanidade deve reencontrar a sua unidade e a salvação. Ela é «o mundo
reconciliado» (338); é a nau que «navega segura neste mundo, ao
sopro do Espírito Santo, sob a vela panda da Cruz do Senhor» (339).
Segundo uma outra imagem, querida aos Padres da Igreja, ela é figurada pela
arca de Noé, a única que salva do dilúvio (340).
«FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO»
846. Como deve
entender-se esta afirmação, tantas vezes repetida pelos Padres da Igreja?
Formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça
pela Igreja que é o seu Corpo:
O santo Concílio
«ensina, apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, que esta Igreja, peregrina
na terra, é necessária à salvação. De facto, só Cristo é mediador e caminho de
salvação. Ora, Ele torna-Se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao
afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Baptismo, Cristo
confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os
homens entram pela porta do Baptismo. É por isso que não se podem salvar
aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica
como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar» (341).
847. Esta afirmação não
visa aqueles que, sem culpa da sua parte, ignoram Cristo e a sua igreja:
«Com efeito, também
podem conseguir a salvação eterna aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho
de Cristo e a sua Igreja, no entanto procuram Deus com um coração sincero e se
esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a sua vontade conhecida através
do que a consciência lhes dita» (342).
848. «Muito embora Deus
possa, por caminhos só d'Ele conhecidos, trazer à fé, «sem a qual é impossível
agradar a Deus» (343), homens que, sem culpa sua, ignoram o
Evangelho, a Igreja tem o dever e, ao mesmo tempo, o direito sagrado, de
evangelizar» (344) todos os homens.
A MISSÃO – UMA EXIGÊNCIA DA CATOLICIDADE DA IGREJA
849. O mandato
missionário. «Enviada por Deus às nações, para ser o sacramento universal da
salvação, a Igreja, em virtude das exigências íntimas da sua própria
catolicidade e em obediência ao mandamento do seu fundador, procura incansavelmente
anunciar o Evangelho a todos os homens» (345). «Ide, pois, fazei
discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo quanto vos mandei. E eis que Eu
estou convosco todos os dias, até ao fim do mundo» (Mt 28, 19-20).
850. A origem e o fim da
missão. O mandato missionário do Senhor tem a sua fonte primeira no amor eterno
da Santíssima Trindade: «Por sua natureza, a Igreja peregrina é missionária,
visto ter a sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na missão do Filho e do
Espírito Santo» (346). E o fim último da missão consiste em fazer
todos os homens participantes na comunhão existente entre o Pai e o Filho, no
Espírito de amor (347).
851. O motivo da missão.
É ao amor de Deus por todos os homens que, desde sempre, a Igreja vai buscar a
obrigação e o vigor do seu ardor missionário: «Porque o amor de Cristo nos
impele...» (2 Cor 5, 14) (348). Com efeito, «Deus quer que todos os
homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tm 2, 4). Deus
quer a salvação de todos, mediante o conhecimento da verdade. A salvação está
na verdade. Os que obedecem à moção do Espírito da verdade estão já no caminho
da salvação. Mas a Igreja, à qual a mesma verdade foi confiada, deve ir ao
encontro dos que a procuram para lha levar. É por acreditar no desígnio
universal da salvação que a Igreja deve ser missionária.
852. Os caminhos da
missão. «O protagonista de toda a missão eclesial é o Espírito Santo» (349).
É Ele que conduz a Igreja pelos caminhos da missão. E esta «continua e
prolonga, no decorrer da história, a missão do próprio Cristo, que foi enviado
para anunciar a Boa-Nova aos pobres. É, portanto, pelo mesmo caminho seguido
por Cristo que, sob o impulso do Espírito Santo, a Igreja deve seguir, ou seja,
pelo caminho da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação de si mesma
até à morte – morte da qual Ele saiu vitorioso pela ressurreição» (350).
É assim que «o sangue dos mártires se torna semente de cristãos» (351).
853. Porém, no seu
peregrinar, a Igreja também faz a experiência da «distância que separa a
mensagem de que é portadora, da fraqueza humana daqueles a quem este Evangelho
é confiado» (352). Só avançando pelo caminho «da penitência e da
renovação» (353) e entrando «pela porta estreita da Cruz» (354)
é que o povo de Deus pode expandir o Reino de Cristo (355). Com
efeito, «assim como foi na pobreza e na perseguição que Cristo realizou a
redenção, assim também a Igreja é chamada a seguir pelo mesmo caminho, para
comunicar aos homens os frutos da salvação» (356).
854. Pela sua própria
missão, «a Igreja faz a caminhada de toda a humanidade e partilha a sorte
terrena do mundo. Ela é como que o fermento e, por assim dizer, a alma da
sociedade humana, chamada a ser renovada em Cristo e transformada em família de
Deus» (357). O esforço missionário exige, portanto, paciência.
Começa pelo anúncio do Evangelho aos povos e grupos que ainda não acreditam em
Cristo (358); prossegue no estabelecimento de comunidades cristãs,
que sejam «sinais da presença de Deus no mundo» (359) e na fundação
de Igrejas locais (360); compromete-se num processo de inculturação,
para incarnar o Evangelho nas culturas dos povos (361); e também não
deixará de conhecer alguns fracassos. «Pelo que diz respeito aos homens, aos
grupos humanos e aos povos, a Igreja só pouco a pouco os atinge e penetra,
assim os assumindo na plenitude católica» (362).
855. A missão da Igreja
requer um esforço em ordem à unidade dos cristãos (363). «De facto,
as divisões entre cristãos impedem a Igreja de realizar a plenitude da
catolicidade que lhe é própria, naqueles seus filhos que, sem dúvida, lhe
pertencem pelo Baptismo, mas que se encontram separados da plenitude da
comunhão com ela. Mais ainda: para a própria Igreja, torna-se mais difícil
exprimir, sob todos os seus aspectos, a plenitude da catolicidade na própria
realidade da sua vida» (364).
856. A tarefa
missionária implica um diálogo respeitoso com aqueles que ainda não aceitam o
Evangelho (365). Os crentes podem tirar proveito para si mesmos
deste diálogo, aprendendo a conhecer melhor «tudo quanto de verdade e graça se
encontrava já entre os povos, como que por uma secreta presença de Deus» (366).
Se anunciam a Boa-Nova aos que a ignoram, é para consolidar, completar e elevar
a verdade e o bem que Deus espalhou entre os homens e os povos, e para os
purificar do erro e do mal, «para glória de Deus, confusão do demónio e
felicidade do homem» (367).
IV. A Igreja é apostólica
857. A Igreja é
apostólica, porque está fundada sobre os Apóstolos. E isso em três sentidos:
– foi e continua a ser
construída sobre o «alicerce dos Apóstolos» (Ef 2, 20 (368)),
testemunhas escolhidas e enviadas em missão pelo próprio Cristo (369);
– guarda e transmite,
com a ajuda do Espírito Santo que nela habita, a doutrina (370), o
bom depósito, as sãs palavras recebidas dos Apóstolos (371);
-continua a ser
ensinada, santificada e dirigida pelos Apóstolos até ao regresso de Cristo,
graças àqueles que lhes sucedem no ofício pastoral: o colégio dos bispos,
«assistido pelos presbíteros, em união com o sucessor de Pedro, pastor supremo
da Igreja»:
«Pastor eterno, não
abandonais o vosso rebanho, mas sempre o guardais e protegeis por meio dos
santos Apóstolos, para que seja conduzido através dos tempos, pelos mesmos
chefes que pusestes à sua frente como representantes do vosso Filho, Jesus
Cristo» (373).
A MISSÃO DOS APÓSTOLOS
858. Jesus é o enviado
do Pai. Desde o princípio do seu ministério, «chamou para junto de Si os que
Lhe aprouve [...] e deles estabeleceu Doze, para andarem consigo e para os
enviar a pregar» (Mc 3, 13-14). A partir de então, eles serão os seus
«enviados» (é o que significa a palavra grega apostoloi). Neles, Jesus continua
a sua própria missão: «Tal como o Pai Me enviou, assim Eu vos envio a vós» (Jo
20, 21) (374). O seu ministério é, pois, a continuação da própria
missão de Jesus: «Quem vos acolhe, acolhe-Me a Mim», disse Ele aos Doze (Mt 10,
40) (375).
859. Jesus uniu-os à
missão que Ele próprio recebera do Pai: «assim como o Filho não pode fazer nada
por Si mesmo» (Jo 5, 19.30), mas tudo recebe do Pai que O enviou, assim também
aqueles que Jesus envia nada podem fazer sem Ele (376); d'Ele
recebem o mandato da missão e o poder de o cumprir. Os apóstolos de Cristo sabem,
portanto, que são qualificados por Deus como «ministros de uma Aliança nova» (2
Cor 3, 6), «ministros de Deus» (2 Cor 6, 4), «embaixadores de Cristo» (2 Cor 5,
20), «servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus» (1 Cor 4,
1).
860. No múnus dos
Apóstolos há um aspecto intransmissível: serem as testemunhas escolhidas da
ressurreição do Senhor e os alicerces da Igreja. Mas há também um aspecto da
sua missão que permanece. Cristo prometeu estar com eles até ao fim dos tempos (377).
«A missão divina confiada por Jesus aos Apóstolos é destinada a durar até ao
fim dos séculos, uma vez que o Evangelho que devem transmitir é, para a Igreja,
princípio de toda a sua vida em todos os tempos. Por isso é que os Apóstolos
tiveram o cuidado de instituir [...] sucessores» (378).
OS BISPOS, SUCESSORES DOS APÓSTOLOS
861. «Para que a missão
que lhes fora confiada pudesse ser continuada depois da sua morte, os
Apóstolos, como que por testamento, mandataram os seus cooperadores imediatos
para levarem a cabo a sua tarefa e consolidarem a obra por eles começada,
encomendando-lhes a guarda do rebanho em que o Espírito Santo os tinha
instituído para apascentar a Igreja de Deus. Assim, instituíram homens nestas
condições e tudo dispuseram para que, após a sua morte, outros homens provados
tomassem conta do seu ministério» (379).
862. «Do mesmo modo que
o encargo confiado pelo Senhor singularmente a Pedro, o primeiro dos Apóstolos,
e destinado a ser transmitido aos seus sucessores, é um múnus permanente, assim
também é permanente o múnus confiado aos Apóstolos de serem pastores da Igreja,
múnus cuja perenidade a ordem sagrada dos bispos deve garantir». Por isso, a
Igreja ensina que, «em virtude da sua instituição divina, os bispos sucedem aos
Apóstolos como pastores da Igreja, de modo que quem os ouve, ouve a Cristo e
quem os despreza, despreza a Cristo e Aquele que enviou Cristo» (380).
______________________
Notas:
326. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 13: AAS
57 (1965) 18.
327. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 14: AAS
57 (1965) 18-19.
328. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 15: AAS
57 (1965) 19.
329. II Concílio do Vaticano, Decr. Unitatis redintegratio, 3: AAS
57 (1965) 93.
330. Paulo VI, Allocutio in Aede Sixtina, decem exactis annis a
sublatis mutuis excomunicationibus inter Romanam et Constantinopolitanam
Ecclesias (14 de Dezembro de 1975): AAS 68 (1976) 121: cf. II Concílio do
Vaticano, Decr. Unitatis redintegratio, 13-18: AAS 57 (1965) 100-104.
331. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 16: AAS
57 (1965) 20.
332. Cf. II Concílio do Vaticano, Decl. Nostra aetate, 4: AAS 58
(1966) 742-743.
333. Sexta-Feira da Paixão do Senhor, Celebração da Paixão do
Senhor Oração Universal VI: Missale Romanum, editio typica (Typis Polyglottis
Vaticanis 1970), p. 254 [Trad. oficial portuguesa: Missal Romano, Gráfica de
Coimbra 1992. p. 259.267].
334. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 16: AAS 57 (1965) 20; cf.
Id, Decl. Nostra aetate, 3: AAS 58 (1966) 741-742.
335. II Concílio do Vaticano, Decl. Nostra aetate, 1: AAS 58
(1966) 740.
336. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 16: AAS 57 (1965) 20; cf.
Id, Decl. Nostra aetate, 2: AAS 58 (1966) 740-741;
Paulo VI. Ex. ap. Evangelii nuntiandi, 53: AAS 68 (1976) 41.
337. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 16: AAS
57 (1965) 20.
338. Cf. Santo Agostinho, Sermão 96, 7, 9: PL 38, 588.
339. Santo Ambrósio, De virginitate 18, 119: Sancti Ambrosii
Episcopi Mediolanensis opera, v. 14/2 (Milano-Roma 1989) p. 96 (PL 16, 297).
340. Cf. já em 1 Pe 3, 20-21.
341. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 14: AAS
57 (1965) 18.
342. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 16: AAS
57 (1965) 20; cf. Santo Ofício, Epistula ad Archiepiscopum Bostoniensem (8 de
Agosto 1949): DS 3866-3872.
343. Cf. Heb 11, 6.
344. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 7: AAS 58 (1966)
955.
345. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 1: AAS 58 (1966)
947.
346. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 2: AAS 58 (1966)
948.
347. Cf. João Paulo II. Enc. Redemptoris missio, 23: AAS 83 (1991)
269-270.
348. Cf. II Concílio do Vaticano, Decr. Apostolicam actuositatem,
6: AAS 58 (1966) 842-843; João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, 11: AAS 83
(1991) 259-260.
349. João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, 21: AAS 83 (1991)
268.
350. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 5: AAS 58 (1966)
952.
351. Tertuliano, Apologeticum 50, 13: CCL 1, 171 (PL 1, 603).
352. II Concílio do Vaticano, Const.past. Gaudium et spes, 43: AAS
58 (1966) 1064.
353. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 8: AAS 57 (1965) 12: cf.
Ibid, 15: AAS 57 (1965) 20.
354. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 1 AAS 58 (1966)
947.
355. Cf. João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, 12-20: AAS 83
(1991) 260-268.
356. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 8: AAS
57 (1965) 12.
357. II Concílio do Vaticano, Const. past. Gaudium et Spes, 40:
AAS 58 (1966) 1058.
358. Cf. João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, 42-47: AAS 83
(1991) 289-295.
359. Cf. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 15: AAS 58
(1966) 964.
360. Cf. João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, 48-49: AAS 83
(1991) 295-297.
361. Cf. João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, 52-54: AAS 83
(1991) 299-302.
362. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 6: AAS 58 (1966)
953.
363. Cf. João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, 50: AAS 83 (1991)
297-298.
364. II Concílio do Vaticano, Decr. Unitatis redintegratio, 4: AAS
57 (1965) 96.
365. Cf. João Paulo II, Enc. Redemptoris missio, 55: AAS 83 (1991)
302-304.
366. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 9: AAS 58 (1966)
958.
367. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 9: AAS 58 (1966) 958.
368. Cf. Ap 21, 14.
369. Cf. Mt 28, 16-20; Act 1, 8; 1 Cor 9,
1; 15, 7-8: Gl 1, 1: etc.
370. Cf. Act 2, 42.
371. Cf. 2 Tm 1, 13-14.
372. II Concílio do Vaticano, Decr. Ad gentes, 5: AAS 58 (1966)
952.
373. Prefácio dos Apóstolos Missale Romanum, editio typica (Typis
Polyglottis Vaticanis 1970), p. 426 [Missal Romano, Gráfica de Coimbra 1992. p.
493].
374. Cf. 1 Jo 13, 20; 17.
18.
375. Cf. Lc 10, 16.
376. Cf. Jo 15, 5.
377. Cf. Mt 28, 20.
378. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 20: AAS 57
(1965) 23.
379. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 20: AAS
57 (1965) 23: cf. São Clemente Romano, Epistula ad Corinthios, 42, 4: SC 167,
168-170 (Funk, 1. 152); Ibid. 44, 2: SC 167, 172 (Funk, 1, 154-156).
380. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Geutium, 20: AAS
57 (1965) 24.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.