T. Comum – II Semana
S. Francisco de Sales – Doutor da Igreja
Evangelho: Mc 3, 7-12
7 Jesus retirou-Se com Seus
discípulos para o mar, e segiu-O uma grande multidão do povo da Galileia;
também da Judeia, 8 de Jerusalém, da Idumeia, da Transjordânia e das
vizinhanças de Tiro e de Sidónia, tendo ouvido as coisas que fazia, foram em
grande multidão ter com Ele. 9 Mandou aos Seus discípulos que Lhe
aprontassem uma barca para que a multidão não O apertasse. 10
Porque, como curava muitos, todos os que padeciam algum mal lançavam-se sobre
Ele para O tocarem. 11 E os espíritos imundos, quando O viam,
prostravam-se diante d'Ele e gritavam: «Tu és o Filho de Deus». 12
Mas Ele ordenava-lhes com severidade que não O manifestassem.
Comentário:
De facto devia ser algo
extraordinário ver as multidões seguir Jesus no Seu constante deambular pelas
terras de Israel. Sabemos, por abundante documentação e não apenas pelos Evangelhos,
que os israelitas viviam épocas de grande instabilidade, preocupações e,
sobretudo, desnorte quanto ao que fazer e como fazer.
As próprias autoridades judaicas,
mais preocupadas com as relações com o ocupante romano que com o bem-estar do
povo, promulgavam leis e preceitos impossíveis de cumprir mantendo um jugo
insuportável sobre as populações.
Vêm em Cristo alguém que evidencia
poderes extraordinários e, além disso, tem um discurso completamente diferente
do que estão habituados a ouvir.
Fala de amor entre todos, de
compreensão, de boas práticas, de perdão de ofensas, de são critério e, sobretudo,
de arrependimento, fé e paz.
Quantas vezes diz: «A tua fé te salvou. Vai em paz»!
Talvez, grande parte não compreenda
bem a Sua mensagem, mas Jesus fala de tal forma, com exemplos (parábolas) tão
fáceis de entender que, aos poucos a atracção pelo Mestre já não se fica apenas
pela necessidade física mas, também, pelos anseios espirituais.
As Suas mãos curam aquelas, as Suas
palavras sossegam estes.
(AMA Comentário
sobre Mc 3, 7-12, 2012.12.21)
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