Todo
o homem se deseja amar a Deus e salvar-se, há-de travar uma luta ascética.
Assim o parágrafo 2.516, do Catecismo diz-nos que: "No homem, porque é um
ser composto de espírito e corpo, existe uma certa tensão, e se desenvolve uma
luta de tendências entre o "espírito" e a "carne". Mas, na
realidade, esta luta pertence à herança do pecado. É uma consequência dele, e,
ao mesmo tempo, confirma a sua existência. Forma parte da experiencia
quotidiana do combate espiritual”. Sobre este parágrafo 2.516, comenta João
Paulo II na A Carta encíclica Dominun et
vivificantem. “Para o apóstolo não se trata de discriminar ou condenar o
corpo, que com a alma espiritual constitui a natureza do homem e a sua
subjectividade pessoal, mas que trata das obras - melhor dito, das disposições
estáveis -, virtudes e vícios, moralmente boas ou más, que são fruto de
submissão (no primeiro caso) ou antes de resistência (no segundo caso) à acção
salvífica do Espírito Santo. Por isso o apóstolo escreve: se vivemos segundo o
Espírito, obremos também segundo o Espírito" (Ga 5,25).”
(JUAN
DO CARMELO, trad AMA)
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