A
mística é um produto muito raro e escasso. Mais, uma grande maioria de santos
devidamente canonizados, nunca alcançaram a categoria de místicos. Para melhor
compreender o que é uma coisa e outra, podemos acudir ao Catecismo da Igreja
católica, mas muito temo que neste, tampouco nos vá tirar totalmente as
dúvidas. Assim temos que o parágrafo 2.014, com respeito à mística nos diz que:
“O progresso espiritual tende à união cada vez mais íntima com Cristo. Esta
união se chama “Mística”, porque participa do mistério de Cristo mediante os
sacramentos - ”Os santos mistérios"- e, não, do mistério da Santíssima
Trindade. Deus chama-nos a todos a esta união íntima com Ele, ainda que as
graças especiais o os sinais extraordinários desta vida mística sejam
concedidos somente a alguns para manifestar assim o dom gratuito feito a
todos”. Dito com outras palavras, há místicos aos que sim, se lhes nota e a
outros que não se lhes nota. Porque os factos extraordinários, que podemos observar
noutras pessoas, nunca são méritos próprios, senão dons, já que na vida sobrenatural tudo são dons, o ordinário e o extraordinário
e pode ser que mais de uma vez o ordinário que não vemos, seja mais importante
que o extraordinário que os nossos olhos vêm.
(JUAN
DO CARMELO, trad AMA)
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