Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemaria, Caminho 116)
Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.
Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Lc 22, 39-62
Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Lc 22, 39-62
39 Tendo saído foi, segundo o Seu
costume, para o monte das Oliveiras. Seus discípulos seguiram-n'O. 40
Quando chegou àquele lugar disse-lhes: «Orai, para não cairdes em tentação». 41
Afastou-Se deles a distância de um tiro de pedra; e, posto de joelhos, orava, 42
dizendo: «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice; não se faça, contudo, a
Minha vontade, mas a Tua». 43 Então apareceu-Lhe um anjo do céu que
O confortava. Entrando em agonia, orava mais intensamente. 44 O Seu
suor tornou-se como gotas de sangue que corriam até à terra. 45
Tendo-Se levantado da oração e indo ter com os Seus discípulos, encontrou-os a
dormir por causa da tristeza. 46 Disse-lhes: «Porque dormis?
Levantai-vos e orai para não cairdes em tentação». 47 Estando Ele
ainda a falar, eis que chega um tropel de gente. Aquele que se chamava Judas,
um dos doze, vinha à frente. Aproximou-se de Jesus para O beijar. 48
Jesus disse-lhe: «Judas, com um beijo entregas o Filho do Homem?». 49
Os que estavam com Jesus, vendo o que ia acontecer, disseram-Lhe: «Senhor e se
os feríssemos à espada?». 50 E um deles feriu um servo do Sumo Sacerdote
e cortou-lhe a orelha direita. 51 Mas Jesus, tomando a palavra
disse: «Deixai, basta». E tendo-lhe tocado na orelha curou-o. 52
Disse depois Jesus aos príncipes dos sacerdotes, aos oficiais do templo e aos
anciãos que tinham vindo contra Ele: «Viestes armados de espadas e varapaus
como contra um ladrão. 53 Quando Eu estava todos os dias convosco no
templo nunca estendestes a mão contra Mim; porém, esta é a vossa hora e a do
poder das trevas». 54 Prendendo-O, e levaram-n'O a casa do Sumo
Sacerdote. Pedro seguia-O de longe. 55 Tendo eles acendido fogo no
meio do pátio e, sentando-se em roda, estava também Pedro sentado no meio
deles. 56 Uma criada, vendo-o sentado ao lume e fixando-o bem,
disse: «Este estava também com Ele». 57 Mas Pedro negou, dizendo:
«Mulher, não O conheço». 58 Daí a pouco, vendo-o outro, disse-lhe:
«Tu também és um deles». Pedro disse: «Ó homem, não sou». 59 Passado
o intervalo de quase uma hora, um outro dizia com insistência: «Certamente que
este também estava com Ele, pois é galileu». 60 Pedro respondeu: «Ó
homem, não sei o que dizes». Imediatamente, quando ele ainda falava, o galo
cantou; 61 e, tendo-Se voltado, o Senhor olhou para Pedro. Pedro
então lembrou-se das palavras que lhe tinham sido ditas pelo Senhor: «Antes que
o galo cante, Me negarás três vezes». 62 E, saindo para fora, chorou
amargamente.
CARTA
ENCÍCLICA
AD PETRI CATHEDRAM
DO
SUMO PONTÍFICE
PAPA
JOÃO XXIII
AOS
VENERÁVEIS IRMÃOS PATRIARCAS,
PRIMAZES,
ARCEBISPOS, BISPOS
E
AOS OUTROS ORDINÁRIOS DO LUGAR
EM
PAZ E COMUNHÃO COM A SÉ APOSTÓLICA
E
A TODO O CLERO E FIÉIS DO ORBE CATÓLICO
SOBRE
O CONHECIMENTO DA VERDADE,
RESTAURAÇÃO
DA UNIDADE
E
DA PAZ NA CARIDADE
TERCEIRA
PARTE
UNIDADE
DA IGREJA
MOTIVOS DE ESPERANÇA
BASEADOS NA ORAÇÃO DE JESUS CRISTO
…/3
Unidade de culto
40.
Quem ignora que a Igreja Católica, desde o tempo dos Apóstolos e pelo decurso
dos séculos, teve sempre sete sacramentos, nem mais nem menos, recebidos de
Jesus Cristo como herança sagrada, os quais ela distribui em todo o orbe
católico, para alimento da vida sobrenatural dos fiéis? E quem ignora que nela
se celebra um só sacrifício, o Eucarístico, em que o próprio Cristo, nosso
Salvador e Redentor, de modo incruento mas real, como outrora pregado na cruz
do Calvário, se imola cada dia por nós todos, e difunde misericordiosamente
sobre nós, os tesouros infinitos da sua graça? Por isso, com muita razão notou
S. Cipriano: "Não é lícito estabelecer outro altar e um novo sacerdócio,
além do único altar e do único sacerdócio". [1] O
que não impede, como todos sabem, que na Igreja Católica existam e estejam
aprovados diversos ritos, por meio dos quais ela brilha mais bela, como filha
do Sumo Rei, na variedade dos seus ornamentos (cf. Sl 44,15).
41.
Para que todos cheguem a essa unidade verdadeira e concorde, o sacerdote
católico, ao oferecer o sacrifício eucarístico, oferece a hóstia imaculada
pedindo primeiramente a Deus clementíssimo: "pela Tua Santa Igreja
Católica", suplicando que "a purifiques, guardes, unas e dirijas em
toda a terra; juntamente com o Teu servo o nosso Papa e todos os que, fiéis à
verdadeira doutrina, cultivam a fé‚ católica e apostólica". [2]
Paterno convite à unidade
42.
Oxalá, este maravilhoso espectáculo de unidade, que honra e distingue a Igreja
Católica, estas súplicas, com que pede a Deus a mesma unidade para todos,
comovam e motivem salutarmente o espírito daqueles que estais separados desta
Sé Apostólica.
43.
Permiti que vos chamemos com viva saudade irmãos e filhos. Deixai-nos alimentar
a esperança do vosso regresso que desejamos com afecto muito paternal. A vós
nos dirigimos com a mesma solicitude pastoral e as mesmas palavras com que o
Bispo de Alexandria, Teófilo, se dirigia aos seus irmãos e filhos quando um
doloroso cisma dilacerava a túnica inconsútil da Igreja: "Caríssimos,
participantes da mesma vocação celeste, imitemos cada um segundo as próprias
possibilidades, imitemos Jesus, guia e consumador da nossa salvação. Abracemos
aquela humildade que eleva o espírito, aquela caridade que nos une a Deus e
aquela fé sincera nos divinos mistérios. Fugi da divisão, evitai a discórdia...
mantende-vos em mútua caridade: ouvi Cristo que diz: Conhecerão todos que sois
meus discípulos, se vos amardes uns aos outros". [3]
44.
Reparai: quando vos convidamos com amor para a unidade da Igreja não vos
chamamos para casa alheia, mas para a própria, para a casa comum e paterna.
Permiti-nos portanto esta exortação, que vos fazemos amando-vos a todos
"nas entranhas de Jesus Cristo" (Fl 1,8). Recordai-vos dos
vossos pais, "que vos disseram a palavra de Deus; e considerando o fim da
sua vida, imitai a sua fé" (Hb 13,7). A gloriosa falange dos
Santos, que cada um dos vossos povos transpôs para o céu, sobretudo aqueles
Santos, que, por meio dos seus escritos, abundantemente transmitiram e
explicaram a doutrina de Jesus Cristo, parecem convidar-vos, com o exemplo da
própria vida, à unidade com esta Sé Apostólica, à qual a vossa comunidade
cristã esteve por tantos séculos salutarmente unida.
45.
Dirigimo-nos pois como a irmãos a todos aqueles que estão separados de nós,
usando as palavras de S. Agostinho que diz: "Queiram ou não, são nossos
irmãos. Só deixarão de ser nossos irmãos se deixarem de dizer: Pai-nosso".
[4]
"Amemos Deus nosso Senhor, amemos a sua Igreja; ele como Pai, ela como
mãe; ele como Senhor, ela como a sua escrava; pois somos filhos da mesma
escrava. Mas este matrimónio encontra a sua coesão na grande caridade; ninguém
ofende um e merece do outro. Que te aproveita não ofender o Pai se ele defende
a mãe ofendida?... Conservai-vos, portanto, caríssimos, todos unanimemente
unidos a Deus pai e à mãe Igreja". [5]
Necessidade de orações
especiais
46.
Nós, portanto, para conservação da unidade da Igreja e aumento do redil de
Cristo e do seu reino elevamos súplicas à benignidade divina, dispensadora da
luz celeste e de todos os bens, e exortamos também a orarem com perseverança
todos os nossos irmãos e filhos em Cristo. O bom êxito do futuro Concílio Ecuménico, mais que da actividade
e diligência humanas, depende das ardentes orações elevadas à porfia por todos.
Para elevarem estas súplicas a Deus, convidamos com afecto também aqueles que,
embora não sendo deste redil, prestam a Deus a devida honra e sinceramente
procuram obedecer aos seus preceitos.
47.
Aumente e coroe esta esperança e estes nossos votos a oração sacerdotal de
Cristo: "Pai Santo, guarda no teu nome aqueles que me deste, para que
sejam uma só coisa, como nós... Santifica-os na verdade: a tua palavra ‚
verdade... Não peço por eles só, mas também por aqueles que por meio da sua
palavra hão-de crer em mim... para que sejam perfeitos na unidade..." (Jo
17,11.17.20.21.23).
Da concorde união dos
espíritos nascem a paz e a alegria
48.
Renovamos esta oração juntamente com o mundo católico a nós unido, e fazemo-lo
não só animados da viva chama de amor para com todos os povos, mas também com
espírito de sincera humildade evangélica. Conhecemos a pequenez da nossa
pessoa, que Deus, não pelos nossos méritos, mas por seu oculto desígnio, se
dignou elevar à dignidade de Sumo Pontífice. Por isso, a todos os nossos irmãos
e filhos separados desta Cátedra de Pedro, repetimos as palavras: "Eu sou
José, vosso irmão" (Gn 45,4). Vinde;
"compreendei-nos" (2 Cor 7,2); não queremos outra coisa,
não desejamos outra coisa, não pedimos a Deus outra coisa senão a vossa
salvação, a vossa eterna felicidade. Vinde; desta suspirada unidade e
concórdia, que deve ser alimentada pela caridade fraterna, nascerá grande paz;
aquela paz "que supera todo o entendimento (Fl 4,7), porque
desce do céu; aquela paz que, por meio do concerto angélico sobre o seu
presépio, Cristo anunciou aos homens de boa vontade (cf. Lc 2,4), e
que depois da instituição da Eucaristia como sacramento e sacrifício, deu com
estas palavras: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como
o mundo a dá " (Jo 14,27). Paz e alegria, sim também a alegria,
porque aqueles que pertencem real e eficazmente ao corpo místico de Cristo, que
é a Igreja Católica, participam daquela vida, que da Cabeça divina deriva para
todos os membros. Esta fará que todos os que obedecem aos preceitos e
mandamentos do nosso Redentor possam gozar já nesta existência mortal aquela
alegria que é o penhor e anúncio da eterna felicidade do céu.
A paz na alma deve ser
operosa
49.
Mas esta paz, esta felicidade, enquanto percorremos o árduo caminho nesta terra
de exílio, é ainda imperfeita. Não é paz completamente tranquila, de todo
serena. É paz operosa, não ociosa nem inerte. Sobretudo é paz militante contra
todo o erro, mesmo que dissimulado sob aparências de verdade, contra o atractivo
e seduções do vício, e contra toda a espécie de inimigos da alma, que procuram
enfraquecer, manchar e arruinar os bons costumes ou a nossa fé católica; e
também contra os ódios, rivalidades, dissídios que a podem quebrar ou lacerar.
Por isso, o Divino Redentor nos deu e recomendou a sua paz.
50.
A paz, portanto, que devemos procurar e esforçar-nos por conseguir, deve ser a
paz que não cede ao erro, que não se compromete de nenhum modo com fautores do
erro, que não se entrega aos vícios e que evita toda a discórdia. É paz que
exige, da parte dos que a desejam, a pronta renúncia às comodidades e vantagens
próprias por causa da verdade e da justiça, segundo a recomendação evangélica:
"Procurai primeiro o reino de Deus e a sua justiça..." (Mt 6,33).
51.
A Bem-aventurada Virgem Maria, Rainha da paz, a cujo Coração Imaculado o nosso
predecessor Pio XII, de imortal recordação, consagrou o género humano, consiga
de Deus - como lhe pedimos fervorosamente - unidade concorde, paz verdadeira,
operosa e militante, tanto aos nossos filhos em Cristo como a todos aqueles
que, embora separados de nós, não podem deixar de amar a verdade, a unidade e a
concórdia.
QUARTA
PARTE
EXORTAÇÕES
PATERNAIS
Aos bispos
52.
Queremos agora com afecto paternal dirigir-nos a cada uma das várias categorias
de pessoas na Igreja Católica. E em primeiro lugar "a nossa palavra
dirige-se a vós" (2 Cor 6,11), veneráveis irmãos no Episcopado,
da Igreja Oriental e Ocidental, que, como guias do povo cristão, suportais
juntamente connosco, "o peso do dia e do calor" (cf. Mt 20,12).
Conhecemos a vossa diligência; conhecemos o zelo apostólico com que procurais
cada um no seu território promover, fortalecer e estender a todos o Reino de
Deus. Mas conhecemos também as vossas angústias, conhecemos a tristeza que vos
aflige por causa de tantos filhos que se afastam, enganados pelas falsas
aparências dos erros; por causa da pobreza, que às vezes, impede as obras
católicas de se desenvolverem entre vós; mas principalmente por causa da falta
de sacerdotes, insuficientes em muitos lugares para as necessidades cada vez
maiores. Confiai porém naquele, do qual vem "toda a dádiva excelente e
todo o dom perfeito" (Tg 1,17); confiai em Jesus Cristo,
dirigi-lhe súplicas fervorosas; sem ele "nada podeis fazer" (Jo
15,5); mas com a sua graça pode cada um de vós repetir aquela sentença do
Apóstolo das gentes: "Tudo posso naquele que me conforta" (Fl
4,13).
"Satisfaça
Deus todos os vossos desejos conforme as suas riquezas com a glória, em Cristo
Jesus" (Fl 4,19), de modo que possais colher messe abundante e
frutos copiosos do campo cultivado com o vosso trabalho e suor.
Ao clero
53.
Dirigimo-nos com ânimo paterno também àqueles que militam em cada uma das
classes do clero; quer sejam vossos próximos colaboradores, veneráveis irmãos,
nas cúrias diocesanas; quer nos seminários vos prestem o serviço tão importante
de instruir e educar a juventude eleita, chamada ao serviço de Deus; quer nas
grandes cidades, nas vilas ou nas aldeias longínquas e solitárias, exerçam o
cargo de pároco, hoje tão difícil, tão árduo e tão pesado. Procurem os mesmos -
perdoem-nos se lho recordamos, pois esperamos que não será necessário -
mostrar-se respeitadores e obedientes ao seu Bispo, segundo as palavras de Santo
Inácio de Antioquia: "Sujeitai-vos ao Bispo como a Jesus Cristo... É
necessário, como já praticais, nada fazerdes sem o Bispo"; [6]
"pois quem é de Deus e de Jesus Cristo está com o Bispo". [7]
Lembrem-se ainda de que não têm apenas um cargo público, mas de que sois
principalmente ministros das coisas sagradas; por isso não ponham limite nos
trabalhos, nas perdas de tempo e de bens materiais, nos gastos e nas
incomodidades próprias, quando se trata de ilustrar as mentes com a luz divina,
de, com o auxílio do alto e da caridade fraterna, dobrar as vontades
obstinadas, e finalmente de promover e propagar o pacífico Reino de Jesus
Cristo. Mais que no vosso próprio esforço e trabalho confiem na graça divina,
implorando-a todos os dias com orações fervorosas e instantes.
Aos religiosos
54.
Saudamos também com coração de pai os religiosos que, tendo abraçado os vários
estados de perfeição evangélica, vivem segundo as leis peculiares dos seus
Institutos e obedecem a seus Superiores. Exortamo-los a que se dêm com toda a
dedicação e forças a realizar aquilo que os seus Fundadores se propuseram ao
dar-lhes as regras; de modo especial os exortamos a que fervorosamente se dêm à
oração, às obras de penitência, à formação e educação da juventude, e ao alívio
daqueles que de qualquer modo se vêm a braços com necessidades ou angústias.
55.
Sabemos muito bem que não poucos desses estimados filhos, por causa das
circunstâncias presentes, muitíssimas vezes são chamados ao trabalho pastoral,
com vantagem da religião e da virtude cristã. A estes - embora esperemos que
não precisem de nossa admoestação - exortamo-los insistentemente a que aos
grandes méritos, que distinguiram as suas Ordens ou Institutos religiosos no
passado, acrescentem a glória de corresponder de bom grado às necessidades
presentes do povo, colaborando muito zelosamente com os outros sacerdotes, na
medida das próprias possibilidades.
Aos missionários
56.
A nossa mente voa agora para junto daqueles que deixaram a casa paterna e a
pátria amada, e, sofrendo graves incómodos e superando grandes dificuldades,
partiram para terras estrangeiras, e agora labutam naqueles longínquos campos
de trabalho, para ensinar aos gentios a verdade evangélica e a virtude cristã,
a fim de em todos os povos "se propague a palavra de Deus e seja
glorificada" (2 Ts 3, 1). A eles está confiada, sem dúvida,
missão importante em que devem colaborar todos os cristãos segundo as suas
forças, quer com orações, quer dando auxílio material. Talvez nenhuma
iniciativa seja tão agradável a Deus como esta que está intimamente ligada com
a obrigação comum de propagar o Reino de Deus. Estes arautos do Evangelho
consagram inteiramente a sua vida a Deus, para que a luz de Jesus Cristo
ilumine todo o homem que vem a este mundo (cf. Jo 1,9), para que a graça
divina penetre e afervore as almas de todos e os leve sobrenaturalmente a viver
vida digna, culta e cristã. Esses missionários não procuram os seus interesses,
mas os de Jesus Cristo (cf. Fl 2, 21) e, seguindo generosamente a
voz do Divino Redentor, podem aplicar a si mesmos a sentença do Apóstolo das
gentes: "Nós desempenhamos as funções de embaixadores de Cristo" (2
Cor 5,20) e "embora vivendo na carne, não militamos segundo a
carne" (2 Cor 10, 3). Considerem a região a que se dirigiram
para levar a luz da verdade evangélica como segunda pátria e estimem-na com
amor operoso; e embora cada um ame muito a sua terra querida, a sua própria
diocese ou Instituto religioso, compreende e tem por certo que a este deve ser
preferido o bem da Igreja universal, que se há de servir em primeiro lugar e
com todos os meios.
57.
Desejamos que todos estes amados filhos - e todos aqueles que naquelas regiões
ajudam generosamente os missionários como catequistas ou de outro modo - saibam
que estão presentes de modo especialíssimo ao nosso coração e que nós rezamos
todos os dias por eles e pelas suas actividades; e que confirmamos também com a
nossa autoridade e com igual amor tudo quanto os nossos predecessores de feliz
memória, especialmente Pio XI [8] e
Pio XII [9],
oportunamente estabeleceram nas suas Encíclicas.
Nota:
Revisão da tradução portuguesa por ama.
[2] Cânon da Missa.
[3] Cf. Hom. in mysticam caenam: PG 77,1027.
[4] S. Aug., In Ps. 32 Enarr. 2, 29: PL 36, 299.
[6] Funk, Patres
Apostolici I, 243-245; cf PG 5, 675.
[7] Ibidem 267; cf: PG
5, 699.
[8] Encíclica Rerum
Ecclesiae: AAS 18(1826), p. 65s.
[9]
Encíclica Evangelii Praecones: AAS 43(1951), p. 497ss; e Encíclica Fidei Donum:
AAS 49 (1957), p. 225ss.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.