T. Comum – XXII Semana
Evangelho: Lc 4, 31-37
31 Foi a Cafarnaum,
cidade da Galileia, e ali ensinava aos sábados. 32 Admiravam-se da
Sua doutrina, porque falava com autoridade. 33 Estava na sinagoga um
homem possesso de um demónio imundo, o qual exclamou em alta voz: 34
«Deixa-nos. Que tens Tu que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos
perder? Sei quem és: o Santo de Deus». 35 Jesus o repreendeu,
dizendo: «Cala-te e sai desse homem». E o demónio, depois de o ter lançado por
terra no meio de todos, saiu dele sem lhe fazer nenhum mal. 36 Todos
se atemorizaram e falavam uns com os outros, dizendo: «Que é isto, Ele manda
com autoridade e poder aos espíritos imundos, e estes saem?» 37 E a
Sua fama ia-se espalhando por todos os lugares da região.
Comentário:
Já muitos comentaram que Cristo não podia consentir que
viesse do demónio a revelação da Sua Pessoa, porque o ‘pai da mentira’ não é
capaz de falar verdade.
Mas por isso mesmo como acreditar que Cristo é o
Messias quando é o demónio a revelá-lo?
Na verdade o demónio não sabe de certeza se Cristo é ou
não o Messias, suspeita-o porque interpreta os sinais que Jesus na Sua vida
pública vai dando. De facto só terá a certeza no derradeiro momento, na Cruz.
Estas exclamações de satanás são uma artimanha, uma
tentativa para que Jesus confirme o que suspeita.
Se Cristo o fizesse provocaria o encarniçamento do
demónio contra as criaturas porque, sabendo que estaria próximo o fim do seu
poder sobre o mundo se descarregaria a sua ira e sanha na humanidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.