T. Comum – XXI Semana
Stª Beatriz da Silva
Evangelho: Mt 25, 14-30
14 «Será também como um homem que, estando para empreender uma viagem,
chamou os seus servos, e lhes entregou os seus bens. 15 Deu a um
cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual segundo a sua
capacidade, e partiu. 16 O que tinha recebido cinco talentos, logo
em seguida, foi, negociou com eles, e ganhou outros cinco. 17 Do
mesmo modo, o que tinha recebido dois, ganhou outros dois. 18 Mas o
que tinha recebido um só, foi fazer uma cova na terra, e nela escondeu o
dinheiro do seu senhor. 19 «Muito tempo depois, voltou o senhor
daqueles servos e chamou-os a contas. 20 Aproximando-se o que tinha
recebido cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco, dizendo: “Senhor,
entregaste-me cinco talentos, eis outros cinco que lucrei”. 21 Seu
senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas
coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”. 22
Apresentou-se também o que tinha recebido dois talentos, e disse: “Senhor,
entregaste-me dois talentos, eis que lucrei outros dois”. 23 Seu
senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas
coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”. 24
«Apresentando-se também o que tinha recebido um só talento, disse: “Senhor, sei
que és um homem duro, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não
espalhaste. 25 Tive receio e fui esconder o teu talento na terra;
eis o que é teu”. 26 Então, o seu senhor disse-lhe: “Servo mau e
preguiçoso, sabias que eu colho onde não semeei, e que recolho onde não
espalhei. 27 Devias pois dar o meu dinheiro aos banqueiros e, à
minha volta, eu teria recebido certamente com juro o que era meu. 28
Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos, 29
porque ao que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem,
tirar-se-lhe-á até o que tem. 30 E a esse servo inútil lançai-o nas
trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes”.
Comentário:
Repare-se bem que o
Senhor diz aos dois primeiros que tinham sido fiéis «em poucas coisas»!
Se considerarmos que a
um talento corresponderia mais ou menos o valor de cinquenta quilos de prata,
temos importâncias avultadíssimas e, no entanto, o Senhor diz que são «poucas coisas».
Temos assim uma medida
(sem medida) do que valem para Deus os bens materiais em comparação com os
frutos que deles podemos, temos obrigação, tirar.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.