A noite cai
sombria
e sonora.
O dia,
ao longe,
despede-se triste,
vermelho de sangue,
lutando com os montes
e perdendo terreno.
Eu fico,
calmo e estático
à espera da Lua.
Se esta noite
houver Lua,
grande e redonda,
serei feliz,
porque a noite
com Lua,
grande e redonda,
não è sombria,
nem sonora,
antes descansa,
inebria de paz,
calma e serenidade
quem vê e escuta
a sua escuridão
e o seu silêncio.
Lisboa, 58
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