T. Comum – XVIII Semana
Transfiguração do Senhor
Evangelho:
Mc 9, 2-10
2 Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e
conduziu-os sós, à parte, a um monte alto, e transfigurou-Se diante deles. 3 As
Suas vestes tornaram-se resplandecentes, de uma brancura tal, que nenhum
lavadeiro sobre a terra os poderia tornar tão brancos. 4 Depois apareceu-lhes
Elias com Moisés, que estavam a falar com Jesus. 5 Pedro tomando a palavra
disse a Jesus: «Rabi, que bom é nós estarmos aqui; façamos três tendas: uma
para Ti, uma para Moisés e outra para Elias». 6 Não sabia o que dizia, pois
estavam atónitos de medo. 7 E formou-se uma nuvem que os cobriu com a sua
sombra, e da nuvem saíu uma voz que dizia: «Este é o meu Filho muito amado,
ouvi-O». 8 Olhando logo à volta de si, não viram mais ninguém com eles senão
Jesus. 9 Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que
tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos. 10
Observaram esta ordem, mas perguntavam-se o que queria dizer “quando tiver
ressuscitado dos mortos”.
Comentário:
É de facto misterioso, todo este episódio da Transfiguração.
Moisés e Elias contemplaram pela primeira vez o rosto de Cristo
glorioso?
Porquê?
Para 'benefício' dos três discípulos, para vincar a ligação,
íntima, entre os dois tempos: o dos Profetas e o de Cristo?
Mas se era tão importante esta manifestação de Cristo glorioso
então porque foram proibidos de a revelar antes da Ressurreição?
E, revelando-a depois o que acrescenta à glória do Ressuscitado?
Gostaria de entender mas reconheço que não me é dado ter esse
conhecimento, apenas me convindo ficar na expectativa do momento em que, eu
próprio hei-de contemplar tal maravilha e, então, será para sempre.
(ama, Comentário sobre Mc 9, 2-13, 2012.03.04)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.