Tu,
amas-me?
Perguntas-me
Tu, Senhor.
E
eu baixo a cabeça,
e
cheio de amor
respondo-Te:
Não
Te sei responder, Senhor.
Tu,
amas-me?
Repetes
Tu, Senhor,
a
pergunta.
E
eu mais uma vez
respondo-Te
envergonhado:
Não
Te sei responder, Senhor.
Tu,
amas-me?
Insistes
Tu, Senhor,
os
olhos marejados de amor.
E
eu olho-Te nos olhos,
fugazmente,
e
respondo-Te
humildemente:
Tu
é que sabes, Senhor,
se
Te amo,
verdadeiramente!
É
que eu não sou Pedro,
Senhor,
sou
mais pobre,
e
bem mais fraco,
cheio
de dúvidas,
e
incertezas,
na
constância do meu amor.
E,
Senhor,
se
me vais perguntar tantas vezes,
quantas
foram as que Te neguei,
temo,
meu Senhor e meu Deus,
que
não cheguem todos os dias
da
vida que Te entreguei.
Ah,
Senhor,
Mas
uma certeza eu tenho:
que
Tu me amas,
com
eterno amor.
Ah,
Senhor,
Tu
conheces-me,
o
meu ser todo inteiro,
(como
eu não me conheço),
por
isso só tu podes saber,
se
o meu amor por Ti,
é
puro e verdadeiro.
É
que eu julgo que Te amo,
com
todas as minhas forças,
mas
também tenho a certeza,
que
este amor que Te tenho,
é
muitas vezes…
interesseiro.
Amar-Te
com todo o meu ser
viver
para Ti e por Ti,
ser-Te
em todos os actos,
mostrar-Te
no meu viver,
é
para mim um desejo,
um
sonho, uma vontade,
que
eu tento perseguir
hoje
e sempre,
e
no porvir.
Mas,
Senhor,
eu
sou tão fraco,
tão
pobre e pequenino,
que
apenas Te posso amar,
com
um amor verdadeiro,
se
me deres do Teu amor,
(mais
rico que o ouro fino),
confirmando
a Tua Palavra,
de
que Tu me amaste…
primeiro.
Marinha
Grande, 15 de Julho de 2010
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