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do Opus Dei na Internet |
Nós, os filhos de Deus, forjamo-nos na prática
desse mandamento novo, aprendemos na Igreja a servir e a não ser servidos e
encontramo-nos com forças para amar a humanidade de um modo novo, que todos
reconhecerão como fruto da graça de Cristo. O nosso amor não se confunde com
uma atitude sentimental, nem com a simples camaradagem, nem com o afã pouco
claro de ajudar os outros para demonstrarmos a nós mesmos que somos superiores.
O nosso amor exprime-se em conviver com o próximo, em venerar – insisto – a imagem
de Deus que há em cada homem, procurando que também ele a contemple, para que
saiba dirigir-se a Cristo.
A universalidade da caridade significa, por isso,
universalidade do apostolado: tradução pela nossa parte, em obras e em verdade,
do grande empenho de Deus, que quer que todos os homens se salvem e cheguem ao
conhecimento da verdade.
Se temos de amar também os inimigos – refiro-me aos
que nos colocam entre os seus inimigos; eu não me sinto inimigo de ninguém nem
de nada – com maior razão teremos de amar os que apenas estão afastados, os que
nos são menos simpáticos, os que pela sua língua, pela sua cultura ou pela sua
educação parecem o oposto de ti ou de mim. (Amigos
de Deus, 230).
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