07/06/2012

Perguntas & Respostas


Gostaria de saber mais sobre a forma extraordinária e excepcional de recebimento da eucaristia, que é a celebração do Ofício da Palavra (está certo?).

Já participei de alguns, cujo ministro foi um diácono, mas estive presente em um recentemente que foi confiado a um ministro leigo da eucaristia, que inclusive era uma mulher.

Isso é lícito?


Se está a referir-se a:

1 – À Celebração Eucarística da Santa Missa?

Só pode ser celebrada por um Sacerdote em pleno exercício de funções.

2 – À celebração da Palavra?

Pode ser orientada por outrem que não Sacerdote (leitura de textos Bíblicos).

3 – À Comunhão Eucarística?

Pode ser ministrada por um leigo – homem ou mulher – devidamente autorizados como “Ministro Extraordinário da Comunhão”.

Normalmente, tal pode ocorrer no momento próprio da Celebração da Santa Missa, e, também em casos excepcionais, devidamente autorizados pela autoridade eclesiástica.

P. miguel cabral, Sacerdote, Médico, Doutor em Teologia Moral

5 comentários:

  1. Julgo que a pergunta se refere à Celebração da Palavra, realizada por um Diácono ou um leigo para tal devidamente autorizado, (Ministro Extraordinário da Comunhão), na falta de um sacerdote.
    Resumindo, (se não estou enganado), esta Celebração da Palavra, difere da Eucaristia pelas razões óbvias, mas no entanto na sua celebração distingue-se por não conter toda a parte que vai desde a Oração dos Fiéis, (Consagração, Oração Eucarística ...), até ao inicio dos Rtios da Comunhão, com o Pai Nosso.

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  2. O Rito será este na sua versão mais extensa.
    RITO DA SAGRADA COMUNHÃO FORA DA MISSA

    1. RITO COM UMA CELEBRAÇÃO MAIS EXTENSA DA PALAVRA DE DEUS

    Esta forma será usada principalmente quando não houver celebração da Missa ou quando se distribuir a Sagrada Comunhão em horário preestabelecido, de modo que os fiéis se alimentem também da mesa da Palavra de Deus. Ouvindo a Palavra de Deus, os fiéis reconhecem que as maravilhas de Deus então anunciadas alcançam seu ponto culminante no mistério pascal, cujo memorial se celebra sacramentalmente na Missa e do qual participam pela Comunhão. Além disso, acolhendo a Palavra do Senhor e alimentando-se dela, são conduzidos em ação de graças a uma participação frutuosa nos mistérios da salvação.

    Ritos Iniciais

    Reunidos os fiéis e tudo preparado, o ministro saúda os presentes.

    Se for sacerdote ou diácono, diz:

    jA graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.

    Todos respondem:

    Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

    Ou:
    A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.

    Todos respondem:

    Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

    Ou:

    l O Senhor esteja convosco.

    Todos respondem:

    Ele está no meio de nós.

    Se o ministro não for sacerdote ou diácono, saúda os presente com estas palavras ou outras semelhantes:

    Irmãos, bendizei a Deus que em sua bondade nos (ou: vos) convida para a mesa do Corpo de Cristo.

    Todos respondem:

    Bendito seja Deus para sempre.

    Podem-se usar também outras palavras da Sagrada Escritura com as quais os fiéis costumam saudar-se.

    Segue-se o ato penitencial. O ministro convida à penitência os que vão comungar.

    Irmãos e irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

    Após um momento de silencio, o ministro convida à confissão:

    Confessemos os nossos pecados:

    E todos prosseguem:

    Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,

    e, batendo no peito, dizem:

    por minha culpa, minha tão grande culpa.

    Em seguida, continuam:

    E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

    O ministro conclui:

    Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

    Todos respondem:

    Amém.

    Outras fórmulas do Ato Penitencial:

    O ministro convida os fiéis à penitência:

    Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados para participarmos dignamente desta santa celebração.

    Após um momento de silencio, o ministro diz:

    Tende compaixão de nós, Senhor.

    Todos respondem:

    Porque somos pecadores.

    O ministro:

    Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia

    Todos respondem:

    E dai-nos a vossa salvação.

    E o ministro conclui:

    Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

    Todos respondem:

    Amém.

    Ou:

    O ministro convida os fiéis à penitência:

    lIrmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados para participarmos dignamente desta santa celebração.

    Faz-se um momento de silêncio. Em seguida, o ministro ou algum dos presentes propõe as seguintes invocações ou outras semelhantes, com Senhor, tende piedade de nós:

    Senhor, que pelo vosso mistério pascal nos obtivestes a salvação, tende piedade de nós.

    Todos:

    Senhor, tende piedade de nós.

    Ministro:

    Cristo, que não cessais de renovar entre nós as maravilhas da vossa paixão, tende piedade de nós.

    Todos:

    Cristo, tende piedade de nós.

    Ministro:

    Senhor, que pela recepção do vosso Corpo nos tornais participantes do Sacrifício pascal, tende piedade de nós.

    Todos:

    Senhor, tende piedade de nós.

    O ministro conclui:

    Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

    Todos respondem:

    Amém.

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  3. Continuando:

    Celebração da Palavra de Deus

    Segue-se a celebração da Palavra como na Missa. As leituras podem ser tomadas da liturgia do dia, das leituras propostas para as Missas votivas da Santíssima Eucaristia ou do Preciosíssimo Sangue de Jesus (cf. Lecionário III) ou das indicadas nos nn. 113-153 do Ritual da Sagrada Comunhão e o culto do mistério eucarístico fora da Missa. Também podem ser usadas, se parecer oportuno, outras leituras mais apropriadas às circunstâncias, especialmente as da Missa votiva do Sagrado Coração de Jesus, indicadas nos nn. 154-188 do mesmo Ritual.

    Pode-se fazer uma ou mais leituras conforme parecer oportuno. Após a primeira leitura, haja um salmo ou outro canto que pode ser substituído por um silêncio sagrado.

    A celebração da Palavra termina com a Oração dos fiéis.

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  4. Continuando:

    Sagrada Comunhão

    Terminada a Oração dos fiéis, o ministro dirige-se ao lugar onde se conserva a Eucaristia, toma o recipiente ou cibório com o Corpo do Senhor, coloca-se sobre o altar e faz genuflexão. Em seguida, convida à oração do Senhor com estas palavras ou outras semelhantes:

    Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:

    E todos prosseguem juntos:

    Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem no tenha ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

    Em seguida, se for oportuno, convida os fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:
    Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

    Ou:

    Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.

    E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade.

    O ministro faz genuflexão, toma a hóstia e, elevando-a sobre o recipiente ou cibório, diz em voz alta, voltado para os que vão comungar.

    Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

    Ou:

    Quem come minha Carne e bebe meu Sangue permanece em mim e eu nele. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

    E os que vão comungar acrescentam uma só vez

    Senhor, eu não sou digno (a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).

    Se o próprio ministro comungar, reza em silêncio:

    Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.

    E comunga o Corpo de Cristo.

    Toma o recipiente ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar, diz a cada um:

    O Corpo de Cristo.

    E o que vai comungar responde:

    Amém.

    E recebe a Comunhão.

    Durante a distribuição da Comunhão pode-se cantar, se for oportuno, um canto apropriado.

    Terminada a distribuição da Comunhão, o ministro recolhe no cibório os fragmentos que houver e, se for oportuno, purifica as mãos. Se ainda houver partículas recoloca o Sacramento no tabernáculo e faz genuflexão.

    Pode-se guardar durante algum tempo um sagrado silêncio ou entoar um salmo ou canto de louvor.

    A seguir, o ministro conclui com a oração:

    Oremos.

    Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento, nos deixastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da vossa redenção. Vós que viveis e reinais para sempre.

    Todos respondem:

    Amém.

    Outras orações à escolha:

    Ó Deus, que pelo mistério pascal do vosso Filho unigênito, levastes à plenitude a obra da salvação dos seres humanos, concedei-nos que, proclamando com fé a morte e a ressurreição do vosso Filho nos sinais do sacramento, sintamos crescer continuamente em nós a graça da vossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

    Ou:

    l Santificai-nos, ó Deus, pela comunhão à vossa mesa, para que o Corpo e o Sangue de Cristo unam todos os irmãos e irmãs. Por Cristo, nosso Senhor.

    No tempo pascal diz-se uma das seguintes orações:

    Ó Deus derramai em nós o vosso Espírito de caridade, para que, saciados pelos sacramentos pascais, permaneçamos unidos no vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.

    Deus eterno e todo-poderoso, que pela ressurreição de Cristo nos renovais para a vida eterna fazei frutificar em nós o Sacramento pascal, e infundi em nossos corações a fortaleza deste sacramento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.

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  5. Continuando:

    Ritos Finais

    O ministro, se for oportuno ou diácono, abrindo os braços, saúda o povo:

    O Senhor esteja convosco.

    Todos:

    Ele está no meio de nós.

    E abençoa o povo dizendo:

    Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho X e Espírito Santo.

    Todos respondem:

    Amém.

    Em lugar desta fórmula pode ser usada também a bênção solene com a oração sobre o povo, conforme vem indicado para a bênção no fim da Missa no Missal Romano.

    Se o ministro não for sacerdote ou diácono, invocando a bênção de Deus, persigna-se dizendo:

    Que o Senhor nos abençoe, guarde-nos de todo o mal e nos conduza à vida eterna.

    Todos respondem:

    Amém.

    Ou:

    O Senhor todo-poderoso e cheio de misericórdia, Pai e Filho e Espírito Santo nos abençoe e nos guarde.

    Todos respondem:

    Amém.

    Por fim o ministro diz:

    Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

    Todos respondem:

    Graças a Deus.

    Feita a devida reverência, o ministro retira-se.

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