T. Comum – XI Semana
Evangelho: Mt 5, 43-48
43
«Ouvistes que foi dito: “Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo”. 44
Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, e
orai pelos que vos maltratam e vos perseguem. 45 Deste modo sereis
filhos do vosso Pai que está nos céus, o qual faz nascer o sol sobre maus e
bons, e manda a chuva sobre justos e injustos. 46 Porque, se amais
somente os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem os publicanos
também o mesmo? 4 7 E se saudardes somente os vossos irmãos, que
fazeis de especial? Não fazem também assim os próprios gentios? 48 Sede, pois, perfeitos, como
vosso Pai celestial é perfeito.
Comentário:
A mim, que me tem sido
repetidamente recomendado que não me importe com os outros, agora, parece que
devo fazer exactamente o contrário.
Não sou, não quero ser, fariseu, por isso ponhamos as coisas 'direitas'.
Não devo preocupar-me com os
outros no sentido de condicionar o que faço pela opinião – ‘o que dirão’ - dos
demais. A isso chama-se respeito humano e é, sempre, uma terrível condicionante
do mérito das boas acções.
Por outro lado devo preocupar-me
com os outros no sentido de ajudar ou promover de algum modo duas coisas: a
primeira, o seu caminho para Deus, o apostolado, a segunda as suas necessidades
temporais a que possa dar assistência.
O homem, qualquer homem, não é um ser
isolado, depende de outros e, outros dependem dele. Ignorar esta verdade é
'desiludir' as legítimas expectativas de Deus a nosso respeito.
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