31/05/2012

Evangelho diário e comentário









T. Comum – VIII Semana



  Visitação de Nossa Senhora
Evangelho: Lc 1, 39-56

39 Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá. 40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41 Aconteceu que, logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe no ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; 42 e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. 43 Donde a mim esta dita, que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? 44 Porque, logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada a que acreditou, porque se hão-de cumprir as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor». 46 Então Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor; 47 e o meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, 48 porque olhou para a humildade da Sua serva. Portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão ditosa, 49 porque o Todo-poderoso fez em mim grandes coisas. O Seu nome é Santo, 50 e a Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. 51 Manifestou o poder do Seu braço, dispersou os homens de coração soberbo. 52 Depôs do trono os poderosos, elevou os humildes. 53 Encheu de bens os famintos, e aos ricos despediu de mãos vazias. 54 Tomou cuidado de Israel, Seu servo, lembrado da Sua misericórdia; 55 conforme tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». 56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses; depois voltou para sua casa.

Comentário:

Debrucemo-nos um pouco sobre a ‘vaidade’ ou ‘orgulho’ que, à primeira vista, parecem ressumar deste trecho de S. Lucas.

Chegaremos a uma conclusão inevitável: Não há nem vaidade nem orgulho… existe uma alegria profunda e tão grande que a Senhora não pode contê-la dentro de si.

A saudação de Isabel como que ‘despoleta’ esse ‘grito’ da alma da Virgem: «todas as gerações me chamarão ditosa o Todo-poderoso fez em mim grandes coisas.»

Esta alegria incoctível vem de uma constatação do que já sabia: a Magnificência que Deus que opera nos Seus filhos quando estes se Lhe entregam rendidamente.

Então… não é natural que se tenha ‘vaidade’ ou ‘orgulho’ em ser-se filho de tão excelente Pai?

(ama, comentário sobre L 1, 39-56, 2012.04.24)

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