Evangelho: Mt 28, 8-15
8 Saíram logo do sepulcro com medo e grande alegria e correram para dar a notícia aos discípulos. 9 E eis que Jesus lhes saiu ao encontro e lhes disse: «Deus vos salve». Elas aproximaram-se, abraçaram os Seus pés e prostraram-se diante d'Ele. 10 Então disse-lhes Jesus: «Não temais; ide dizer aos Meus irmãos que vão para a Galileia; lá Me verão». 11 Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas foram à cidade e noticiaram aos príncipes dos sacerdotes tudo o que tinha sucedido. 12 Tendo-se eles reunido com os anciãos, depois de tomarem conselho, deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13 dizendo-lhes: «Dizei: “Os Seus discípulos vieram de noite e, enquanto nós estávamos a dormir, roubaram-n'O”. 14 Se chegar isto aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e estareis seguros». 15 Eles, recebido o dinheiro, fizeram como lhes tinha sido indicado. E esta notícia divulgou-se entre os Judeus e dura até ao dia de hoje.
Comentário:
De facto é muito estranha esta reacção dos príncipes dos sacerdotes. Seria de prever que ficassem alarmados com a notícia e procurassem averiguar com minúcia o que lhes era relatado. Mas… não! Aceitam sem mais os factos.
Terão sido ‘apanhados’ de surpresa?
Seja como for, encontram a uma ‘solução’ para o problema, ‘solução’ esta, tão estranha que merece a Santo Agostinho o seguinte comentário:
“Astúcia miserável, apresentas testemunhas adormecidas! Verdadeiramente estás a dormir tu mesmo ao imaginar semelhante explicação!” (Stº agostinho, Enarrationes in Psalmos, 63, 15)
O Evangelista não o refere mas, terá havido entre eles, alguns que tenham acreditado que Jesus ressuscitara e, por isso, recorreram a tal expediente?
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