Há pouco no Céu particular,
Que no silêncio contemplo
Descortinei amargurado,
Uma estrela com um cintilar
Para o qual não estava preparado.
Estrela nova, muito recente
De que nunca vi exemplo,
Com um brilho tão desusado,
Das outras estrelas tão diferente
Que parecia brilhar sozinha
Fazendo-me lembrar o brilho
Dos doces olhos da Belinha.
Porto, 18 de Junho de 2001 (in memoriam; à minha querida irmã Belinha)
Gostei muito, muito!
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