1 Depois disto, andava Jesus pela Galileia; não queria andar pela Judeia, visto que os judeus O queriam matar. 2 Estava próxima a festa dos judeus chamada dos Tabernáculos.
10 Mas, quando Seus irmãos já tinham partido, então foi Ele também à festa, não publicamente, mas como que em segredo.
25 Diziam então alguns de Jerusalém: «Não é Este Aquele que procuram matar? 26 Eis que fala com toda a liberdade e não Lhe dizem nada. Terão os chefes do povo verdadeiramente reconhecido que Este é o Messias? 27 Nós, porém, sabemos donde Este é; e o Messias, quando vier, ninguém saberá donde Ele seja». 28 Jesus, que ensinava no templo, exclamou: «Vós Me conheceis, e sabeis donde Eu sou. Eu não vim de Mim mesmo, mas é verdadeiro Aquele que Me enviou, a Quem vós não conheceis. 29 Mas Eu conheço-O, porque procedo d'Ele, e Ele Me enviou». 30 Procuraram então prendê-l'O; mas ninguém Lhe lançou as mãos, porque não tinha ainda chegado a Sua hora.
Comentário:
«Terão os chefes do povo verdadeiramente reconhecido que Este é o Messias? 27 Nós, porém, sabemos donde Este é; e o Messias, quando vier, ninguém saberá donde Ele seja».
O Evangelista dá-nos a "chave" da verdade por detrás da atitude dos "chefes do povo" que sabendo muito bem que o Messias deveria nascer em Belém da Judeia, lhes bastaria informar-se onde nascera Jesus.
De facto, essa informação juntamente com os abundantes sinais extraordinários da vida pública de Jesus, teriam bastado para a confirmação "oficial" que, o que chamavam Nazareno, era de facto o Messias.
Mas...não o fazem porque não querem ver a sua autoridade passar a um segundo plano.
Pelo contrário, insistirão em chamá-lo Galileu, o que também é errado, porque uma a origem de uma pessoa está, para sempre, ligada ao local onde nasceu e não a onde possa ter vivido.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.