04/11/2011

Novíssimos: A morte 2

O dia da Morte
William-Adolphe Bourgerau
O amor à vida, que é tão profundamente humano, é 
perfeitamente compatível com a reflexão sobre a morte.
O cristão sabe que o espera uma vida infinitamente melhor, sem comparação possível com a desta terra, conhece perfeitamente que foi esse o desígnio de Deus ao criá-lo: Deus criou-nos para Si, e não para nós. Deus criou-nos para sermos felizes e não para o sofrimento.

A felicidade, tal como Deus a concebe, é o próprio Deus, Ele mesmo.

Só na medida em que o homem se contemplar em Deus, como que em reflexo, é que alcança essa felicidade.

E, este estado de suprema e total felicidade, só acontece exactamente na vida eterna que é, nem mais nem menos, que a contemplação permanente de Deus cara a cara.

1 comentário:

  1. A relação do cristão com a morte é ainda, infelizmente na maior parte dos casos, uma relação de incompreensão.

    São portanto, a meu ver, muito oportunas estas reflexões.

    Obrigado pois, pelas mesmas.

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