20 «Mas quando virdes que Jerusalém é sitiada por exércitos, então sabei que está próxima a sua desolação. 21 Os que então estiverem na Judeia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, retirem-se; os que estiverem nos campos, não entrem nela; 22 porque estes são dias de vingança, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. 23 Ai das mulheres grávidas, e das que amamentarem naqueles dias!, porque haverá grande angústia sobre a terra e ira contra este povo. 24 Cairão ao fio da espada, serão levados cativos a todas as nações e Jerusalém será calcada pelos gentios, até se completarem os tempos dos gentios. 25 «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra haverá consternação dos povos pela confusão do bramido do mar e das ondas, 26 morrendo os homens de susto, na expectativa do que virá sobre toda a terra, porque as próprias forças celestes serão abaladas. 27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande poder e majestade. 28 Quando começarem, pois, a suceder estas coisas, erguei-vos e levantai as vossas cabeças, porque está próxima a vossa libertação».
Comentário:
Jesus Cristo é, como muitos o consideravam, um grande Profeta.
Tudo quanto diz – neste trecho do Evangelho – sucedeu realmente.
A história comprova-o abundantemente.
É fácil imaginar a angústia do Senhor ao pronunciar estas palavras.
Não o faria para atemorizar os que O ouviam mas para os avisar de que era tempo de arrepiar caminho de forma a prepararem-se para o inevitável.
A Igreja toma estas palavras de Cristo e repete-as constantemente como a mesma esperança que os homens se convertam, se arrependam e preparem para o final da vida de cada um que não tem que ser nem terrível nem angustiante, mas serena e natural.
O “Fim do Mundo” com que devemos preocupar-nos é o dia da nossa morte e não outro.
(ama, comentário sobre Lc 21, 20-28, 2011.10.17)
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