13 Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. 14 Encontrou no templo vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas sentados às suas mesas. 15 Tendo feito um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo, e com eles as ovelhas e os bois, deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou as suas mesas. 16 Aos que vendiam pombas disse: «Tirai isto daqui, não façais da casa de Meu Pai casa de comércio». 17 Então lembraram-se os Seus discípulos do que está escrito: “O zelo da Tua casa Me consome”. 18 Tomaram então a palavra os judeus e disseram-Lhe: Que sinal nos mostras para assim procederes?». 19 Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e o reedificarei em três dias». 20 Replicaram os judeus: «Este templo foi edificado em quarenta e seis anos, e Tu o reedificarás em três dias?». 21 Ora Ele falava do templo do Seu corpo. 22 Quando, pois, ressuscitou dos mortos os Seus discípulos lembraram-se do que Ele dissera e acreditaram na Escritura e nas palavras que Jesus tinha dito.
Comentário:
O «templo do Seu corpo» é a frase do Evangelho de hoje que vamos reter.
São Paulo também nos adverte que, o nosso corpo, é templo do Espírito Santo e, como tal, deve ser protegido, honrado e venerado.
Sim, a veneração do próprio corpo não tem que ver com o amor-próprio ou a estima exagerada pela nossa humanidade. Trata-se de ter consciência que dentro de nós, na nossa alma em graça, habita o próprio Deus que nos criou e nos infundiu uma imagem igual à Sua. E, mais, que é semelhante ao Corpo do próprio Jesus Cristo que, como nós, o recebeu de uma mulher.
Sim, proteger o corpo das agressões exageradas e sem sentido – motivadas pela vaidade – que levam não poucas pessoas a tentarem refazer ou de alguma forma alterar o corpo que a natureza nos deu.
Sim, honrar o corpo mantendo-o afastado de tudo aquilo que possa constituir uma violação clara da integridade completa, não o sujeitando a vícios e desregramentos da sensualidade, da gula, do uso de drogas e outras substâncias que alterem ou, até, façam perigar a sua integridade.
O corpo que temos, com o qual nos identificamos e pelo qual somos identificados é exactamente o mesmo que ressuscitará no final dos tempos unindo-se à alma na eternidade.
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