26/10/2011

Princípios filosóficos do Cristianismo

Filósofo
Rembrandt

Princípio da substância (II):


Heidegger

A verdade é que Heidegger não explica nem como nem porquê acontece o ser. Por outro lado, pergunta-se Alfaro, se é pensável um mero acontecer no que não acontece senão o mero acontecer. O ser de Heidegger ausenta-se e descobre-se, mas isto é liberdade ou é destino? É pessoal o impessoal? Finito o infinito? É transcendência plena e fundadora dos entes ou meramente pensada? Estas são as perguntas de Alfaro. O ser de Heidegger é absolutamente indeterminado, esse é o problema, e haverá que perguntar-se se, tal indeterminação, não é um mero correlato da consciência humana. Noutros termos, haverá que perguntar-se se com Heidegger seguimos todavia na fenomenologia sem chegar ao em si.

josé antonio sayés, [i] trad ama,


[i] Sacerdote, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana e professor de Teologia fundamental na Faculdade de Teologia do Norte de Espanha.
Escreveu mais de quarenta obras de teologia e filosofia e é um dos Teólogos vivos mais importantes da Igreja Católica. Destacou-se pelas suas prolíferas conferências, a publicação de livros quase anualmente e pelos seus artigos incisivos em defesa da fé verdadeira.

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