08/10/2011

Princípios filosóficos do cristianismo

Introdução

Filósofo
Rembrandt
O cristianismo não é uma filosofia. Não se apresenta como uma filosofia mais no mercado do pensamento. O cristianismo é, antes de mais, a intervenção histórica de Deus Pai no seu Filho Cristo, por meio do Espírito Santo, para salvar ao homem da escravidão do pecado e da morte e elevá-lo à condição de filho de Deus. Mais que uma doutrina, é um facto salvador que se perpetua em o seio da Igreja.
Todavia, por múltiplas razões,  implica uma filosofia, e não só a implica, como que a depura e lhe abre horizontes insuspeitados, de tal modo que isso que se chama filosofia cristã, ou melhor, filosofia de inspiração cristã, deve mais ao calor e à luz da fé que a qualquer outra fonte de inspiração.
Quando o cristianismo apareceu no teatro da vida humana, encontrou-se com uma filosofia helénica, já decaída, a qual purificou e elevou salvando-a de uma decadência inevitável. Outro tanto fez a mente de São Tomás quando, a partir da fé, descobriu as virtualidades que a filosofia de Aristóteles encerrava e as sobe aproveitar purificando-as e elevando-as a um horizonte novo.

(jose ramón ayllón, trad. ama)

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