06/09/2011

Princípios filosóficos do Cristianismo

Caminho e Luz

Princípio de substância (I)

A estrutura do juízo

Concluamos. Eu não capto o ser ou o ente. Eu não capto o ser ou o ente, mas simplesmente capto o que está à minha frente e a minha própria realidade como uma realidade, como uma substância, como algo. A noção dalgo implica isto: o ser uma excepção a a nada, uma realidade, uma substância. O que existe como algo opõe-se ao nada não como o ser no geral, mas como um ser, uma substância, como algo que implica absolutez e limitação na sua entidade, como o que rejeita o nada absoluta mas parcialmente. Diz identidade consigo mesmo dentro dos seus limites e por consequência, diferenciação de tudo o que está fora dos ditos limites. Daí que tudo aquilo que é uma realidade, algo, se diferencia também da realidade do sujeito preceptor: subsiste no sim independentemente de mim, é algo. Eu capto uma realidade diferente de mim.
Por isso voltamos a dizer que o primeiro principio é o de substância, é captar que existem coisas, excepções ao nada, algo s. Não partimos de uma noção de ser no geral ou de um actus essendi que, como tal, diz só perfeição absoluta de ser e que logo há que limitar com a essência receptora. A realidade que tenho à minha frente é algo que está limitado no quanto algo antes inclusive de saber que essência tem.

josé antonio sayés, [i]  trad ama,



[i] Sacerdote, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana e professor de Teologia fundamental na Faculdade de Teologia do Norte de Espanha.
Escreveu mais de quarenta obras de teologia e filosofia e é um dos Teólogos vivos mais importantes da Igreja Católica. Destacou-se pelas suas prolíferas conferências, a publicação de livros quase anualmente e pelos seus artigos incisivos em defesa da fé verdadeira.

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