S. João Maria Vianney [i]
T. Comum– XVIII Semana
Evangelho: Mt 16, 13-23
13 Tendo chegado à região de Cesareia de Filipe, Jesus interrogou os Seus discípulos, dizendo: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?». 14 Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas». 15 Jesus disse-lhes: «E vós quem dizeis que Eu sou?». 16 Respondendo Simão Pedro, disse: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». 17 Respondendo Jesus, disse-lhe: «Bem-aventurado és, Simão filho de João, porque não foi a carne e o sangue que to revelaram, mas Meu Pai que está nos céus. 18 E Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus, e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus». 20 Depois ordenou aos Seus discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Cristo. 21 Desde então começou Jesus a manifestar a Seus discípulos que devia ir a Jerusalém e padecer muitas coisas dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas, ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. 22 Tomando-O Pedro à parte, começou a repreendê-l'O, dizendo: «Deus tal não permita, Senhor; não Te sucederá isto». 23 Ele, voltando-Se para Pedro, disse-lhe: «Retira-te de Mim, Satanás! Tu serves-Me de escândalo, porque não tens a sabedoria das coisas de Deus, mas dos homens».
Comentário:
O escândalo da sabedoria dos homens quando se opõe – o que é frequente – à sabedoria de Deus!
Como evitar isto, nós que julgamos saber tanto sobre tantas coisas?
A resposta é simples: Doutrina!
Claro! Doutrina, catequese, estudar, rever, meditar a Palavra de Deus.
Que já sabemos o suficiente?
Não, não sabemos nada e, muito menos o suficiente para nos salvarmos e para conduzir outros à salvação.
Não esqueçamos que São João deixou escrito, para que constasse para sempre, que Jesus disse e fez muitíssimo mais coisas que aquelas que os quatro Evangelhos relatam e que em todo o mundo não caberiam os livros que seria preciso escrever para as relatar.
Com os olhos da alma leremos o Evangelho e descobriremos, sempre coisas novas.
Com o nosso olhar humano apenas (re)leremos pela enésima vez o que já sabemos, talvez, de cor.
Há que ter este conhecimento da nossa limitação natural e tentar obter uma dimensão sobrenatural, a única forma de compreender as coisas divinas.
(ama, comentário sobre Mt 16, 23-33, 2010.08.05)
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