
- João Paulo II quis rezar diante dos restos mortais de D. Álvaro no dia da sua morte. Poderia contar algo daqueles momentos?

Na tarde de 22 de Março de 1994 tínhamos regressado de uma peregrinação à Terra Santa e passadas poucas horas, na madrugada do dia 23, o Senhor chamou a Si o Prelado do Opus Dei. Comuniquei a notícia a D. Stanislaw Dziwisz, secretário particular de João Paulo II, pelas seis e meia da manhã. D. Stanislaw disse-me que a comunicaria ao Santo Padre e que encomendariam a Deus na Missa o eterno descanso do Prelado. Tivemos a amável surpresa de que, por volta das dez horas da manhã, ligou o Perfeito da Casa Pontifícia, Mons. Monduzzi, para informar que o Santo Padre desejava ir à tarde à sede da Cúria Prelatícia, para rezar diante do corpo de D. Álvaro. Não me detenho em pormenores dessa visita, mas quero assinalar o interesse manifestado por João Paulo II. Perguntou-me a que hora e onde tinha celebrado D. Álvaro a sua última Missa, porque sabia que tinha regressado a Roma no dia anterior. Quando lhe respondi que às onze da manhã, na igreja do Cenáculo, surpreendeu-me que o Papa fizesse rapidamente o cálculo entre a hora da Santa Missa e a da sua ida para o Céu. No final agradeci-lhe a visita, tão insólita, mas o Papa atalhou dizendo: “Era um dever, era um dever”.
michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16
2011.06.18
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