Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.
- Não falámos ainda da beatificação e canonização de São Josemaria, proclamadas por João Paulo II.
- O Papa estava muito contente por elevar aos altares o fundador da Obra. Como se recordará, antes da beatificação em 1992 houve algumas incompreensões que produziram um certo alvoroço. Eram sacudidelas do demónio para impedir aquilo que, como disse João Paulo II imediatamente depois da beatificação, foi “uma grande manifestação de fé”. Ao concluir a cerimónia, o próprio João Paulo II manifestou a sua alegria ao ver aquela multidão em recolhimento e oração, e disse a D. Álvaro, que o acompanhava para a basílica de São Pedro: “Agora entendo porque é que alguns sectários não queriam que acontecesse esta manifestação de fé”. O Papa acrescentou que agradecia ao Senhor que se tivesse realizado aquela cerimónia, em que também tinha beatificado a Madre Bakhita, canosiana, porque tinha podido fazer chegar ao mundo a situação trágica da Igreja no Sudão. Enfim, o que ficou para a história é o bem que a devoção a São Josemaria está a fazer em toda a Igreja. E o Papa tinha consciência disso.
Na canonização, o Papa definiu São Josemaria como “o santo do corrente”, muito em sintonia com aquela sua ideia de evangelizar a sociedade através da vida corrente: na Igreja doméstica que é cada família, no trabalho, no desporto e nas relações sociais.
michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16
2011.06.16
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