Amar os filhos é amar a sua liberdade. Mas isso também implica correr um risco, expor-se à liberdade dos filhos. Unicamente assim o seu crescimento é propriamente seu: uma operação vital, imanente, e não um automatismo ou um reflexo condicionado pela coação ou manipulação.
Do mesmo modo que a planta não cresce porque a estique o jardineiro, mas porque torna seu o alimento, o ser humano progride na humanidade na medida em que assume livremente o modelo que inicialmente recebe.
Por isso, os pais que amam deveras e procuram sinceramente o bem dos seus filhos, depois dos conselhos e das considerações oportunas, devem retirar-se com delicadeza, para que nada prejudique o grande bem da liberdade que torna o homem capaz de amar e servir a Deus. Devem lembrar-se de que o próprio Deus quer ser amado e servido com liberdade, e respeita sempre as nossas decisões pessoais [i].
j.m. barrio
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
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