Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.
- Algumas recordações relacionadas com o atentado de 1981?
- Nesses momentos estávamos reunidos com o Conselho do Prelado para os apostolados com as mulheres. Logo que a notícia foi conhecida, interrompemos a reunião e fomos ao Policlínico Gemelli. D. Álvaro pôde entrar, convidado por Mons. Angelini, para o local em que se encontravam alguns membros da Cúria, enquanto os médicos operavam o Santo Padre.
D. Álvaro pediu imediatamente a toda a Obra que rezássemos pelo Papa. Íamos com frequência ao Gemelli, sabendo, no entanto, que não poderíamos entrar para o visitar; bastava-nos rezar pela sua Pessoa com aquela presença física mais próxima.
Na altura da viagem ao México, D. Álvaro tinha oferecido ao Papa uma cassete com canções mexicanas; são canções de amor que o povo canta também à Virgem de Guadalupe. Pois bem, um dia em que nos deixaram visitar o Santo Padre no policlínico, encontrámo-lo a ouvir num gravador aquelas canções. “Ajudam-me a rezar”, comentou. Nada fazia pressagiar este encontro, mas foi o próprio Papa que deu indicações para que entrássemos no quarto. D. Álvaro pôs filialmente uma mão sobre o braço do Santo Padre, e comprovou que a febre era muito alta. O encontro durou pouco, como é lógico. Mas notava-se que a Igreja rezava por Pedro, como em Jerusalém, e que Pedro oferecia tudo pela Igreja de Jesus Cristo.
michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16
2011.06.15
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