A confiança que se nos demonstra move-nos a agir; e, pelo contrário, paralisa-nos sentir que desconfiam de nós. Por isso, é muito vantajoso ajudar os filhos a administrar a sua liberdade.
Deus quis criar seres livres, com todas as suas consequências. Como um bom pai, deu-nos a pauta – a lei moral – para que possamos utilizar correctamente a liberdade, ou seja, de forma que reverta para o nosso próprio bem. A par disso, quis correr o risco da nossa liberdade [i].
De algum modo, pode-se dizer que o Todo-poderoso aceitou submeter os Seus próprios desígnios à aprovação do homem; que Deus condescende com a nossa liberdade, com a nossa imperfeição, com as nossas misérias [ii], porque prefere o nosso amor livremente entregue à escravidão de uma marionete; prefere o aparente fracasso dos Seus planos a pôr condições à nossa resposta.
S. Josemaria cita em Caminho um “dito” atribuído a Santa Teresa: «Teresa, Eu quis... Mas os homens não quiseram» [iii]. O sacrifício de Cristo na Cruz é a demonstração mais eloquente de até que ponto Deus está disposto a respeitar a liberdade humana; e se Ele chega a esses extremos – pensará um pai cristão – quem sou eu para não o fazer?
j.m. barrio
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
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