Mas, como levar a cabo esta missão? A resposta é sempre a mesma: com amor. O amor não é apenas o fim, mas também a alma da educação. João Paulo II, depois de descrever as três características essenciais do direito-dever educativo dos pais, concluía que, «para além destas características, não se pode esquecer que o elemento mais radical, que qualifica o dever de educar dos pais é o amor paterno e materno, o qual encontra na obra educativa o seu cumprimento ao tornar pleno e perfeito o serviço à vida: o amor dos pais de fonte torna-se alma e, portanto, norma, que inspira e guia toda a acção educativa concreta, enriquecendo-a com aqueles valores de docilidade, constância, bondade, serviço, desinteresse, espírito de sacrifício, que são o fruto mais precioso do amor». [i]
Em consequência, diante da “emergência educativa” de que fala Bento XVI, o primeiro passo é voltar a recordar que a meta e o motor interno da educação é o amor. E que, frente às imagens deformadas do autêntico rosto do amor, os pais, participantes e colaboradores do amor de Deus, têm a capacidade e a gozosa missão de transmitir, de maneira viva, o seu verdadeiro significado.
m. díez
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
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