Duc in altum |
Essa foi a mensagem que o pontífice deixou no discurso que dirigiu aos representantes eclesiais de 36 dioceses da Itália.
No meio da descristianização que se vive nestas terras, o bispo de Roma perguntou-se, na basílica desta antiga cidade romana – fundada no ano 180 –: “como é possível anunciar Jesus Cristo, como comunicar o Evangelho e como educar hoje na fé?”.
A sua resposta foi: “A missão prioritária que o Senhor lhes confia hoje, renovados pelo encontro pessoal com ele, consiste em testemunhar o amor de Deus pelo homem”.
“Vocês estão chamados a fazer isso antes de tudo com as obras do amor e as opções de vida a favor das pessoas concretas, começando pelos mais frágeis, indefesos, não auto-suficientes, como os pobres, os anciãos, os enfermos, os deficientes”.
No contexto de uma “busca com frequência exasperada de bem-estar económico” e de “grave crise económica e financeira” – acrescentou –, os fiéis estão chamados a “promover o sentido cristão da vida, através do anúncio explícito do Evangelho, levado com dedicado orgulho e com profunda alegria aos diferentes âmbitos da existência diária”.
“Não reneguem nada do Evangelho naquilo que crêem – disse –, mas vivam entre os homens com simpatia, comunicando em seu próprio estilo de vida esse humanismo que deita suas raízes no cristianismo, buscando edificar junto a todos os homens de boa vontade uma ‘cidade’ mais humana, mais justa e solidária”.
Cristãos na política
Este compromisso – disse por último – é particularmente importante para a crise política actual.
Este âmbito "tem mais necessidade que nunca de ver pessoas, sobretudo jovens, capazes de edificar uma ‘vida boa’ e ao serviço de todos”.
“Os cristãos não podem retirar-se deste compromisso, pois se bem que são peregrinos para o Céu, vivem já aqui uma antecipação da eternidade”, concluiu.
INFORMAÇÕES MUITO BREVES [De vez em quando] 2011.05.10
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