14 Então foram ter com Ele os discípulos de João e disseram-Lhe: «Qual é a razão por que nós e os fariseus jejuamos e os Teus discípulos não jejuam?». 15 Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e então eles jejuarão.
Comentário:
A alegria de estar junto do Senhor sobrepõe-se a todas as contingências da vida corrente. Mas, para estar na companhia de Cristo é fundamental viver como Ele deseja que vivamos. A mortificação pessoal – o jejum é uma delas – ajuda-nos a manter essa visão clara da vida cristã sem nos perdermos em coisas supérfluas, atendo-nos ao fundamental para a nossa salvação.
Ao mesmo tempo, a mortificação do corpo, dá-nos um senhorio sobre o mesmo, ajudando-nos a libertarmo-nos das inclinações à concupiscência, às insidiosas propostas do tentador sempre à espreita de um momento de fraqueza da nossa parte.
Mortificação não tem que ser algo de extraordinário, penoso e difícil. Mortificação é, antes, contenção e temperança nas coisas pequenas de cada dia a que, normalmente, não ligamos grande importância – até porque, na verdade, talvez não a tenham – mas que são óptimos meios para se conseguir a guarda dos sentidos, sobretudo da vista, lembrando-nos que, ver, não é a mesma coisa que olhar com atenção detalhes que não interessam para nada ou, até, podem ser ocasião de pecado.
(ama, comentário sobre Mt 19, 14-15, 2011.01.28)
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