Mergulhada num ritual
De suspiros e lamentações
Numa alterosa vaga que inunda
O enorme estendal
De sacrifícios e privações.
Não chega, não basta
Nem estultos esforços chegam
Para resolver a questão
Que demora e se arrasta
Na atitude dos que se negam
Só sabendo dizer que não.
Que isto não fica assim
Todos sabemos de cor
E vimos os contornos do quadro
Há-de bater no fundo e assim
Num último rito de dor
A procissão passará do adro
E será então o fim!
AMA, 2011.01.21
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