O anúncio caiu sobre o mundo com uma ventania e um impetuoso avanço de mensageiros proclamando aquele portento apocalíptico; e não é nenhuma fantasia indevida dizer que eles ainda estão correndo. O que intriga o mundo, e os seus sábios filósofos e imaginativos poetas, acerca dos sacerdotes e dos fiéis da Igreja Católica é que eles ainda se comportam como se fossem mensageiros. Um mensageiro não sonha com qual poderia ser sua mensagem, nem discute acerca do que ela provavelmente seria. Ele entrega-a como é. Não é uma teoria nem uma fantasia, é um facto. Não é relevante para este esboço intencionalmente superficial provar em detalhes que a mensagem é um facto; só é relevante ressaltar que esses mensageiros a tratam como um facto. Tudo o que se condena na tradição católica, a autoridade, o dogmatismo e a recusa de retratar-se e modificar são apenas atributos humanos naturais de um homem com uma mensagem relacionada a um facto.
(G. K. Chesterton, O Homem Eterno, Ed. Mundo Cristão, 1ª ed. colig. e adap. por ama)
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