16/12/2010

Textos de Reflexão para 16 de Dezembro

3ª Quinta-Feira do Advento 16 de Dezembro

Evangelho: Lc 7, 24-30

24 Tendo partido os mensageiros de João, começou Jesus a dizer à multidão acerca de João: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? 25 Mas que fostes ver? Um homem vestido com roupas delicadas? Mas os que vestem roupas preciosas e vivem entre delícias estão nos palácios dos reis. 26 Que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo Eu, e mais ainda que profeta. 27 Este é aquele de quem está escrito: “Eis que Eu envio o Meu mensageiro à Tua frente, o qual preparará o Teu caminho diante de Ti”. 28 Porque Eu vos digo: Entre os nascidos de mulher não há maior profeta que João Baptista; porém, o que é menor no reino de Deus é maior do que ele». 29Todo o povo que O ouviu, mesmo os publicanos, deram glória a Deus, recebendo o baptismo de João. 30 Os fariseus, porém, e os doutores da lei frustraram o desígnio de Deus a respeito deles, não se fazendo baptizar por ele.

Tema para consideração: A confissão frequente

2      Como devemos praticar a confissão frequente? – (5)

B) O propósito (cont)
O propósito em primeiro lugar, tem de ser realizável praticamente. Neste ponto falta-se de muitas formas. Faz-se, por exemplo, este propósito: Não quero ter mais distracções na oração, não quero ser picuinhas, não quero ter mais pensamentos de orgulho, etc. Estes são meros propósitos, praticamente irrealizáveis, que só servem para acumular novas ruínas sobre as antigas. Para nós, os humanos, que vivemos nesta terra, não se trata de não ter nenhuma distracção na oração, de não ser sensíveis aos desgostos e injustiças, de não ter nenhum pensamento de orgulho... Trata-se somente de que as distracções, as irritações, etc., não sejam voluntárias e que quando nos dermos conta delas as combatamos. Forme-se, pois, um propósito que realmente possa levar-se à prática, por exemplo: Proponho-me, quando notar que estou distraído,  recolher-me; logo que note uma irritação, farei um acto de paciência, de conformidade com a vontade de Deus; sempre que me aconteça algo de desagradável, dirigir-me-ei ao Senhor dizendo: «Senhor, ajuda-me», ou «por Teu amor quero suportá-lo.» Se se aspira a mais, o propósito de nada servirá. Só recolheremos desenganos e desalento.

Doutrina: CCIC – 591: Porque pedir: «Seja feita a Vossa vontade assim
                                              na terra como no céu»?
                        CIC –  2822-2827; 2860

A vontade do Pai é que «todos os homens sejam salvos» (1 Tim 2,3). Para isso é que Jesus veio: para realizar perfeitamente a Vontade salvífica do Pai. Nós pedimos a Deus Pai que una a nossa vontade à do seu Filho, a exemplo de Maria Santíssima e dos Santos. Pedimos que o seu desígnio de benevolência se realize plenamente na terra como no céu. É mediante a oração que podemos «discernir a vontade de Deus» (Rm 12,2) e obter a «perseverança para a cumprir» (Heb 10, 36).

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