1ª Terça-Feira do Advento 30 de Novembro
· A sua figura no Advento.
Neste tempo litúrgico a Igreja propõe à nossa meditação a figura de João Baptista. João aparece como a linha divisória entre ambos os Testamentos: o Antigo e o Novo. O próprio Senhor ensina de algum modo o que é João, quando diz: A lei e os Profetas até João Baptista. É a personificação da antiguidade e anúncio dos novos tempos. Como representante da antiguidade, nasce de pais anciãos; como quem anuncia os novos tempos, mostra-se já profeta no seio de sua mãe. Ainda não tinha nascido quando, à chegada de Santa Maria, salta de gozo dentro de sua mãe. (cf. Lc 1, 76-77). João chamou-se o profeta do Altíssimo, porque a sua missão foi ir à frente do Senhor para preparar os seus caminhos, ensinado a ciência de salvação ao seu povo.
(Stº. Agostinho, Sermão 293, 2)
Evangelho: Mt 4, 18-22
18 Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 19 «Segui-Me, disse-lhes, e Eu vos farei pescadores de homens». 20 E eles, imediatamente, deixando as redes O seguiram. 21 Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca juntamente com seu pai Zebedeu, consertando as suas redes. E chamou-os. 22 Eles, deixando imediatamente a barca e o pai, seguiram-n'O.
Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários.
Comentário:
O seguir Jesus tem umas condições prévias uma das quais, talvez a mais importante, é o desprendimento das coisas terrenas. Esta condição é sempre necessária em qualquer caso, leigos ou consagrados, têm de fazer uma opção de vida séria e consistente. Para dar fruto, que é o Jesus pede a quem o segue, há que estar disponível e, para estar disponível, torna-se necessário não ter prisões nem amarras que impeçam de fazer o que se deve quando tem de ser feito porque não se pode esperar por ocasiões mais favoráveis ou circunstâncias mais adequadas. Hoje e agora é o tempo certo.
(ama, comentário sobre Mt 4, 18-22, 2010.10.28)
Doutrina: CCIC – 575: Como fortalecer a nossa confiança filial?
CIC - 2734-2741; 2756
A confiança filial é posta à prova quando pensamos que não somos atendidos. Devemos interrogar-nos, então, se Deus é para nós um Pai do qual procuramos cumprir a vontade, ou não será antes um simples meio para obter o que queremos. Se a nossa oração se une à de Jesus, sabemos que Ele nos concede muito mais do que este ou aquele dom: recebemos o Espírito Santo que transforma o nosso coração.
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