Dar a Deus é também, perdoar.
Quando se perdoa, de facto, está-se a cumprir o que o Pai-Nosso aconselha: «perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido».
Muitas pessoas guardam como que um “registo” de ofensas que lhe tenham sido feitas e, quando julgado oportuno, esse registo vem à tona para justificar uma atitude de repúdio ou desinteresse por alguém.
A capacidade de perdoar é o que mais aproxima o homem de Deus e o que, realmente, o torna semelhante a Ele.
E, afinal o que é o perdão?
A - Tomar a ofensa como não existente?
B - Considerar que a pessoa não tinha a intenção de ofender?
C - Mas, como é que, realmente, nos ofendeu?
Vejamos:
A - Tomar a ofensa como não existente?
É difícil considerar que não existe algo que nos magoa e fere os nossos sentimentos quando tal foi expresso por outra pessoa.
Mas, de facto, essa outra pessoa merece crédito naquilo que disse ou fez?
Quer dizer, tem autoridade pessoal e, sobretudo moral, para o fazer?
Se a tem, então, não se trata de uma ofensa mas, quando muito, de um reparo autorizado que só pode ter como intenção corrigir-nos e, neste caso, não existindo ofensa não há lugar a perdão mas a agradecimento.
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