A formação do carácter é fundamental neste aspecto pois leva a pessoa a considerar o que é razoável e o que o não é, aquilo que tem sentido numa vida normal e corrente e aquilo que não passa de um devaneio mais ou menos vago da imaginação.
A pessoa pode querer dizer: se eu tivesse esta coisa e aquela faria isto e aquilo!
Às vezes mascara-se esta atitude acrescentando: distribuiria desta e daquela maneira, faria esta ou aquela obra de beneficência, promoveria auxílio a muita gente.
A pessoa que pensa assim, normalmente, passa em claro esses objectivos, isto é, não distribui nada do que tem nem se preocupa em contribuir para o que lhe solicitam porque considera que não alcançou aquela tal situação que, erradamente, considera ideal para o fazer. Provavelmente passará toda a sua vida assim, egoistamente centrado num sonho que nunca se concretizará. Como não o consegue sente-se dispensado de fazer o bem porque se satisfaz com a ideia de que o faria se o conseguisse.
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