Evangelho: Mt 12, 1-8
1 Naquele tempo, num dia de sábado, passava Jesus por umas searas, e Seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas e a comê-las. 2 Vendo isto, os fariseus, disseram-Lhe: «Olha que os Teus discípulos fazem o que não é permitido fazer ao sábado». 3 Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David e os seus companheiros, quando tiveram fome?4 Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães sagrados, dos quais não era lícito comer, nem a ele, nem aos que com ele iam, mas só aos sacerdotes? 5 Não lestes na Lei que aos sábados os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? 6 Ora Eu digo-vos que aqui está Alguém que é maior que o templo. 7 Se vós soubésseis o que quer dizer: “Quero misericórdia e não sacrifício”, jamais condenaríeis inocentes. 8 Porque o Filho do Homem é senhor do próprio sábado».
Meditação:
Sacrifícios inúteis, que Tu nem queres nem desejas. Que eu nunca tenha a tentação de os fazer nem como reparação dos meus pecados nem como “apoio” dos meus pedidos. Que eu seja sacrificado, sim, mas naquilo que me custa realmente e, que é, o freio que tenho de pôr nas minhas paixões, a contenção que devo procurar nas minhas relações com os outros, o controlo que tenho de exercer sobre todos os meus actos. Esses, sim, são sacrifícios que, dominando a vontade e reforçando o carácter, devo levar a cabo e, com certeza, o Senhor deseja e vê com “bons olhos”.
(AMA, Meditação sobre Mt 12, 1-8, Julho 2008)
O Mestre convida-nos a ver os outros sem os preconceitos que forjamos com as próprias faltas e com a soberba, definitivamente, pela qual tendemos a aumentar as fraquezas alheias e a diminuir as próprias; o Senhor exorta-nos a «olhar os outros mais de dentro, com olhar novo (…), é necessário tirar a viga do nosso próprio olho. E o que é preciso é renovar a nossa forma de contemplar os outros.
(A. Mª. Dorronsoro, Dios y la gente, Rialp, Madrid 1974, p. 134-135. Trad. ama)
CIC – 1638-1642
O sacramento do Matrimónio gera entre os cônjuges um vínculo perpétuo e exclusivo. O próprio Deus sela o consentimento dos esposos. Portanto o Matrimónio concluído e consumado entre baptizados não pode ser nunca dissolvido. Este sacramento confere também aos esposos a graça necessária para alcançar a santidade na vida conjugal e para o acolhimento responsável dos filhos e a sua educação.
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