Dentro do
Evangelho
(Re Mt IX, 14-15)
O jejum na comida e na
bebida é uma das mortificações pessoais próprias da Quaresma.
Cada um saberá como melhor
fazer mas, de qualquer modo, há que ser discreto.
Quando se vive em família,
com outros, deve-se comer do que é servido, seja carne, seja peixe, o que for,
e o jejum consistirá numa discreta moderação na quantidade e, igualmente quanto
à bebida.
Esta discrição, contudo, não
se aplica em Sexta-Feira Santa, «Quando o esposo lhes for tirado, jejuarão»,
porque nesse dia há que dar exemplo de como se seguem as recomendações da Santa
Igreja que todo o cristão deve seguir.
O mais prático, penso, é
abdicar de uma refeição, o jantar, por exemplo.
Reflectindo
Ocorreu-me agora que algumas
vezes peço uma opinião.
Opinião ou conselho?
Bom… a minha maneira de ser,
o meu “estatuto”, não se “compadece” com conselhos, portanto, pedir uma opinião
será como que uma cobarde forma de disfarçar uma necessidade de conselho.
E porquê este falso
problema?
Pedir uma opinião é
considerar outro como capaz de nos revelar algo que não o estamos a ver no
imediato?
Pedir um conselho equivale e
dizer quem necessitamos de orientação?
Julgo que se trata,
fundamentalmente de uma questão directamente ligada à humildade pessoal.
Somos o que somos, sabemos o
que julgamos saber; porque não aferir com outro de confiança e critério
reconhecidos aquilo sobre o que se verifica a dúvida ou inquirição?
Só não fazemos por dois
motivos e referências principais:
Orgulho pessoal; Auto
convencimento.
Ambas são péssimas razões.
Links sugeridos:
Evangelho/Biblia
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