Em
São Marcos lê-se que os discípulos de
João e os fariseus vieram inquirir Jesus sobre o jejum.
Tal
como muitas outras disposições legais o jejum era obrigatório e os fariseus e
escribas faziam gala em mostrar como eram rigorosos no cumprimento da Lei.
Jesus
responde claramente, como sempre, que o jejum é um sacrifíco pessoal muito
meritório mas não deve ser considerado como que uma imposição ou estrito dever
a cumprir mas, antes, fruto de uma decisão interior que leva ao sacrifício
pessoal e deverá sempre discreto e reservado.
Com
as demonstrações públicas do seu jejum os fariseus recebiam a sua paga sob a
forma de admiração e louvor dos outros, nada mais tinham a receber.
Receber
dos outros, a mim, não me interessa nada mas sim receber de Deus o possível
prémio pelo sacrifício que Lhe ofereço.
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