Publicações em Dezembro 29
Santos Inocentes
A Santa Igreja comemora hoje o dia dos Santos Inocentes referindo-se
concretamente aos muitos jovens com menos de ½ anos de idade sacrificados pela
sanha destruidora, doentia de Herodes depois de ter sabido pelos Magos do nascimento
do Salvador, na sua mente doentia perfilava-se uma ameaça ao seu governo despótico,
absoluto. Não se detivera em mandar matar o próprio filho, como iria deter-se
em eliminar esse Jesus que lhe ameaçava o trono!
Que foram cincoenta, cem… mais… que importava, todos os meninos com menos
de três anos de idade seriam impiedosamente suprimidos.
Que incomodava aos executores das ordens do Rei, matarem, trucidarem sem
pelo nem agravo quantos jovens de tenra idade foram encontrando, cumpriam ordens e... pronto...
Jesus Cristo nasce, assim, como que “regado com o sangue destes Inocentes”
num estranho presságio do que seria a Sua Morte na Cruz, regado com o sangue, o
Seu Sangue Inocente, e o sangue de muitos, muitíssimos outros que ao longo dos
tempos e ainda hoje, continuam a dar o seu sangue, a suas vidas pelo Senhor da
Vida e da Morte.
Por isto mesmo este Reino de Cristo não acaba, nem acabará nunca, porque
instantemente regado com vidas entregues em supremo holocausto se eterniza
diáriamente.
Sei, concluo que, muito provavelmente, o Senhor não pedirá o meu sangue
como penhor da minha fidelidade, mas… pede-me que esteja disponível a fazer
quando possa para garantir esse testemunho. Talvez… não seja mais que fazer o
possível, quanto me for possível, para fazer o que devo e quando devo fazê-lo
com a certeza que Ele não me pede
absolutamente nada que vá além do que eu posso dar.
Quando um chefe, um rei, um proprietário encomenda a alguém uma tarefa, dá
instruções precisas aos enviados para fazerem o que deseja e como o devem
fazer.
A iniciativa pessoal será sempre necessária, mas, o deveras importante, é
cumprir quanto e como lhe é encomendado por quem tem o múnus ou o poder para
tal.
Seguramente que não será aceite um trabalho mal feito, apressadamente
levado a cabo, sem empenho nem dedicação que garantam a satisfação de quem deu
as ordens e instruções.
Os cristãos têm de ter bem presente que as instruções do Senhor são para
cumprir a Sua Vontade sem o que correm o risco de se apresentarem no julgamento final e
decisivo de mãos vazias, e, aí, já será tarde demais para corrigir.
Como um excelente
“director espiritual”, Jesus Cristo não só dá instruções precisas de como actuar
como, além disso, recomenda a postura correcta que o apóstolo deve ter.
A nossa iniciativa
pessoal fica assim enformada por estas instruções e não teremos que “inventar”
nada para cumprirmos o que nos propomos.
Vamos – todos os
cristãos devem ir – apresentar algo que não é nosso mas do Senhor, é natural,
portanto, que usemos as Suas instruções com o rigor possível e adequado a cada
circunstância.
Se assim procedermos,
estamos certos que o nosso trabalho apostólico dará frutos.
Não parece muito
atraente a decisão de seguir Jesus se considerarmos todas as vicissitudes que
se apresentarão aos Seus fiéis seguidores.
Há, no entanto, uma
promessa solene que o Senhor faz: a assistência do Espírito Santo em todos os
momentos particularmente naqueles em que o perigo ou a complexidade da situação
seja difícil ou mesmo impossível de “controlar”, e, como para Deus não há impossíveis
e Ele nunca falta ao que promete, podemos estar descansados e em paz.
De todas a virtudes
humanas a perseverança será, talvez, a mais difícil de conseguir em plenitude.
Porque deve ser diária, constante, sem pausa. Não se persevera em algo de “tempos
a tempos” mas com tenaz constância como algo que nos torna iguais a nós mesmos,
ao que queremos ser, ao que devemos ser.
A perseverança traz
consigo um cortejo de virtudes que dificilmente sobreviveriam se a não
tivéssemos.
Tudo quanto Jesus Cristo anuncia não é um vaticínio, uma previsão mas sim
uma profecia e, como todas as profecias, há-de verificar-se palavra por
palavra, tal qual sem qualquer alteração.
Os profetas do A T, falavam de forma figurada, por imagens mais ou menos
claras, muitas vezes algo enigmáticas. Jesus Cristo não! Revela com clareza e
até detalhe, o que acontecerá. Eles
profetizavam em nome deLe, Ele, afirma o que sabe irá acontecer.
Parece que Jesus
Cristo convida os Seus seguidores a uma vida impossível, nada atraente. De facto,
ao longo dos tempos e até aos dias de hoje, tudo quanto diz se tem verificado
e, às vezes, com violência e “ferocidade” tais que raiam o inumano; não
obstante, nunca faltaram seguidores – nem faltarão – alguns de forma tão
completa e total que entregam as suas vidas única e exclusivamente ao Seu
serviço.
Será que, esta
atracção que Cristo exerce sobre os que O ouvem é assim tão forte e
irrecusável?
Será que o prémio
prometido excederá em muito o imaginável?
Ambas são razões
fundamentais e bastantes para justificar esse cortejo santo de homens e
mulheres que seguem Cristo e vão pela vida espalhando a Sua Palavra, arrastando
outros com o seu exemplo.
Porque será que, seguir Cristo, é tarefa tão difícil como atraente?
É possível que – como alguns defendem – o homem seja intrinsecamente mau e,
portanto, seguir Jesus que É intrinsecamente Bom vai contra a sua natureza?
Não!
Em primeiro lugar porque o homem não é intrinsecamente mau nunca o poderia
ser porque Deus não pode criar nada que não seja muito bom, e, depois, porque o
demónio se esforça continuamente por o afastar do caminho recto
apresentando-lhe visões de felicidade pessoal que o atraem e, não poucas vezes,
o arrastam.
Só que o demónio não pode prometer nada porque embora tenha um enorme poder
não pode “comandar” o futuro e, muito menos, que o que promete seja bom, porque
ele, sim, é intrinsecamente mau.
Por isso mesmo Cristo nos ensinou a pedir no “Pai-Nosso”: «não nos deixeis cair em tentação e
livrai-nos do mal».
Anjo da Guarda
Com especial fervor e
devoção, falo com o meu Anjo da Guarda, com uma intimidade respeitosa, de amigo
antigo e verdadeiro.
Digo-lhe quanto me
vai na alma, os meus desejos de santidade, a fraqueza da minha vontade, a minha
tendência para o protagonismo.
Tudo isto ele sabe e
conhece, mas, não intervém sem que eu lho peça, por isso, aqui me tens a
urgir-te:
Faz-me Santo!
Links
sugeridos:
Opus Dei
Evangelho/Biblia
Santa Sé
Religión en Libertad
Quando um chefe, um rei, um proprietário encomenda a alguém uma tarefa, dá
instruções precisas aos enviados para fazerem o que deseja e como o devem
fazer.
A iniciativa pessoal será sempre necessária, mas, o deveras importante, é
cumprir quanto e como lhe é encomendado por quem tem o múnus ou o poder para
tal.
Seguramente que não será aceite um trabalho mal feito, apressadamente
levado a cabo, sem empenho nem dedicação que garantam a satisfação de quem deu
as ordens e instruções.
Os cristãos têm de ter bem presente que as instruções do Senhor são para
cumprir sem o que correm o risco de se apresentarem no julgamento final e
decisivo de mãos vazias, e, aí, já será tarde demais para corrigir.
Como um excelente
“director espiritual” Jesus Cristo não só dá instruções precisas de como actuar
como, além disso, recomenda a postura correcta que o apóstolo deve ter.
A nossa iniciativa
pessoal fica assim enformada por estas instruções e não teremos que “inventar”
nada para cumprirmos o que nos propomos.
Vamos – todos os
cristãos devem ir – apresentar algo que não é nosso mas do Senhor é natural,
portanto, que usemos as Suas instruções com o rigor possível e adequado a cada
circunstância.
Se assim procedermos,
estamos certos que o nosso trabalho apostólico dará frutos.
Não parece muito
atraente a decisão de seguir Jesus se considerarmos todas as vicissitudes que
se apresentarão aos Seus fiéis seguidores.
Há, no entanto, uma
promessa solene que o Senhor faz: a assistência do Espírito Santo em todos os
momentos particularmente naqueles em que o perigo ou a complexidade da situação
seja difícil ou mesmo impossível de “controlar”. E, como para Deus não há
impossíveis e Ele nunca falta ao que promete, podemos estar descansados e em paz.
De todas a virtudes
humanas a perseverança será, talvez, a mais difícil de conseguir em plenitude.
Porque deve ser diária, constante, sem pausa. Não se persevera em algo de
“tempos a tempos” mas com tenaz constância como algo que nos torna iguais a nós
mesmos, ao que queremos ser, ao que devemos ser.
A perseverança traz
consigo um cortejo de virtudes que dificilmente sobreviveriam se a não
tivéssemos.
Tudo quanto Jesus Cristo anuncia não é um vaticínio, uma previsão mas sim
uma profecia e, como todas as profecias, há-de verificar-se palavra por
palavra, tal qual sem qualquer alteração.
Os profetas do A T, falavam de forma figurada, por imagens mais ou menos
claras, muitas vezes algo enigmáticas. Jesus Cristo não! Revela com clareza e
até detalhe o que acontecerá. Eles
profetizavam em nome deLe, Ele, afirma o que sabe irá acontecer.
Parece que Jesus
Cristo convida os Seus seguidores a uma vida impossível, nada atraente. De
facto, ao longo dos tempos e até aos dias de hoje, tudo quanto diz se tem verificado
e, às vezes, com violência e “ferocidade” tais que raiam o inumano; não
obstante, nunca faltaram seguidores – nem faltarão – alguns de forma tão
completa e total que entregam as suas vidas única e exclusivamente ao Seu
serviço.
Será que, esta atracção
que Cristo exerce sobre os que O ouvem é assim tão forte e irrecusável?
Será que o prémio
prometido excederá em muito o imaginável?
Ambas são razões
fundamentais e bastantes para justificar esse cortejo santo de homens e
mulheres que seguem Cristo e vão pela vida espalhando a Sua Palavra, arrastando
outros com o seu exemplo.
Porque será que, seguir Cristo, é tarefa tão difícil como atraente?
É possível que – como alguns defendem – o homem seja intrinsecamente mau e,
portanto, seguir Jesus que É intrinsecamente Bom vai contra a sua natureza?
Não!
Em primeiro lugar porque o homem não é intrinsecamente mau nunca o poderia
ser porque Deus não pode criar nada que não seja muito bom, e, depois, porque o
demónio se esforça continuamente por o afastar do caminho recto
apresentando-lhe visões de felicidade pessoal que o atraem e, não poucas vezes,
o arrastam.
Só que o demónio não pode prometer nada porque embora tenha um enorme poder
não pode “comandar” o futuro e, muito menos, que o que promete seja bom porque
ele, sim, é intrinsecamente mau.
Por isso mesmo Cristo nos ensinou a pedir no “Pai-Nosso”: «não nos deixeis cair em tentação e
livrai-nos do mal».
Anjo da Guarda
Com especial fervor e
devoção, falo com o meu Anjo da Guarda, com uma intimidade respeitosa, de amigo
antigo e verdadeiro.
Digo-lhe quanto me
vai na alma, os meus desejos de santidade, a fraqueza da minha vontade, a minha
tendência para o protagonismo.
Tudo isto ele sabe e
conhece, mas, não intervém sem que eu lho peça, por isso, aqui me tens a
urgir-te:
Faz-me Santo!
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