(Nota: Seguindo a
recomendação de São Josemaria Escrivá procurarei viver o Evangelho como um
personagem mais. Para tal seguirei fielmente os textos pronto a fazer as
considerações que me ocorrerem.)
Dentro do Evangelho - 1-1
Estou
absolutamente convicto que São Lucas antes de escritor é um investigador atento
e empenhado.
Não
seria possível escrever quanto escreve sem ter tido longas conversas com a
Santíssima Virgem anotando com rigor quanto esta lhe dizia sobre os primeiros
tempos da história da salvação da humanidade.
Só
por si este facto confirma toda a credibilidade do que nos conta como tendo de
facto acontecido assim tal qual.
Não
se trata só de um relato fidedigno mas de toda uma maravilhosa exposição de
quadros tão vivos e reais que nos
sentimos transportados a essas realidades.
Eu
imagino-me sentado num escabelo na presença dos dois; a “Entrevistada”, a
Santíssima Virgem, não se faz rogada nas descrições e nos detalhes, sabe muito
bem que ao longo dos tempos os seus filhos terão necessidade de os conhecer
para confirmarem a sua fé e acreditarem verdadeiramente no seu Divino Filho.
Eu,
curioso como sou, sugeri a Lucas que perguntasse à Santíssima Virgem se na
visita a Santa Isabel tinha sido acompanhada pelo seu Esposo José; francamente
não considerava que uma jovem, ainda para mais grávida, se aventurasse sozinha
pelas inóspitas montanhas de Judá. Mas a minha sugestão não foi aceite e, eu
percebi que não deveria ter interesse ou porque talvez, seria como que “abrir
uma porta” à inquirição de uma testemunha, algo inadmissível sendo a
“declarante” quem era e, realmente, Zacarias como que põe um “sêlo de garantia”
com o maravilhoso Hino que entoa.
Reflectindo
No Mês de Novembro
como que nos "assalta" o pensamento da Morte.
A muitos poderá ser
como um pesadelo esmagador.
Para mim
considero-a algo Libertador!
Porquê?
Em primeiríssimo
lugar porque é a única certeza que tenho: a Morte é inevitável.
Em segundo lugar
porque se é consentida por Deus Nosso Criador e Senhor só poderá ser algo muito
bom.
Daí que aguardo
tranquilamente a Morte como e quando Ele quiser.
Só terei de
preocupar-me em estar preparado para esse momento.
Entrego-me, acaricio
o Escapulário e peço: Mãe, ajuda-me a estar pronto!
Perante a realidade
da morte de um familiar muito querido, sou, sem querer, levado a considerar:
estará no Céu... não estará?
Mas, pensando
melhor, concluo que faço mal.
Eu não tenho porque
saber tal mas antes rezar para que esteja.
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