1
Oração
Pelos meus Nove Netos e Dois Bisnetos:
Protege, Senhora, as suas vidas para que sejam boas
pessoas honestas e trabalhadoras que honrem a família, se respeitem a si
mesmos, sejam exemplo para os outros e santos.
O que me acontece e o que penso
Já o
terei dito ou escrito... uma artimanha do tentador é fazer-me pensar: homem
estás sempre a rezar as mesmas orações, a repetir o que já disseste inúmeras
vezes, achas que Ele não sabe?
Sem
querer, dialogar, o que não devo fazer, descarto: Claro que sei... e
depois?
Fico com a "prova" que o
tentador fica incomodado com a minha persistência.
3
Santíssima Virgem Glória e Graça
Meditação
Mansidão de Jesus
Jesus
Cristo disse de Si mesmo que era: «manso»
.
Eu,
pergunto: Mas o que é ser “manso”?
Poderia
dizer que, “ser manso” é ter brandura de génio, não ser nem intempestivo nem
precipitado nas reacções às diferentes contrariedades que vou encontrando pela
vida.
Sinto-me
muito longe de tal porque o meu orgulho - contra o qual luto permanentemente
sem ter grande sucesso – me impele para um espírito crítico muitas vezes
exacerbado pelos defeitos que julgo ver nos outros. E, o pior, é muitíssimas
vezes, o que vejo é um reflexo dos meus próprios defeitos e limitações.
Refiro
“o meu orgulho” porque o Senhor acrescentou: «e humilde» e a humildade é completamente incompatível
com o orgulho.
Chego,
portanto, a uma primeira conclusão: - Para ter mansidão é necessária a
humildade pessoal.
No
episódio narrado por São Mateus a propósito dos vendilhões do Templo, parece-me
– pobre de mim – que o Senhor “contraria” essa mansidão que Se outorga. Então a
mansidão pode aceitar uma reacção “intempestiva”?
Penso
melhor e concluo que ser manso não é ser abúlico, indiferente, não reagir
quando se deve reagir mesmo que tal implique uma atitude, talvez,
intransigente.
Visto
assim, chego a uma segunda conclusão: Porquê não reajo como devo a situações
que exigem uma atitude clara e firme? Não quero incomodar-me? Talvez pense que
o assunto não é comigo, não me diz respeito, não possuo nem “autoridade” nem
“estatuto” para tal?
De
facto, talvez não tenha, melhor dizendo, não tenho nem “autoridade” nem
“estatuto”, porque para os ter, preciso de ter dado exemplo disso mesmo que se
impõe que faça. Não posso nem devo recomendar o que não pratiquei! Não seria
honesto comigo nem intelectualmente nem,
principalmente, para com os outros que, nesse caso, teriam toda a razão para
afirmar: Este, diz para fazermos o que, ele próprio não faz! Que crédito nos
merece? E, eu tenho de concluir: - Absolutamente nenhum!
A
Santíssima Virgem nunca deixará de corrigir as actitudes que não sejam próprias
e um cristão. Como boa Mãe não deixa que os seus filhos não pratiquem o bem que
devem fazer ou que se alheiem dos actos menos bons que outros façam.
Ela
que é a própria mansidão não se cansa de recomendar aos seus filhos a brandura
do coração, a gentileza do trato, a amabilidade no comportamento que vevemos
ter para com todos independentemente da forma como possam tratar-nos.
Nada
”desarma” com mais eficácia alquém que procede de forma agreste, irritada, desagradável
que um sorriso contemporizador, um gesto de compreensão calma e contida.
Ela
nunca nos “recebe mal” mesmo quando está triste com o nosso comportamento ou
lhe dói o Coração Extremoso com as nossas faltas.
Mãe,
Querida Mãe, ensina-me também a mim a ser Manso e Humilde de coração!
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